Coelho
Mancini elogia estreia de Patric e destaca: 'não existe time titular ou reserva'
O treinador do América justificou mudanças na equipe no jogo contra o Atlético-GO e ausências na lista de relacionados
Após três partidas utilizando uma formação com três zagueiros, no último domingo (1°) o técnico Vagner Mancini abriu mão de sua ideia e surpreendeu ao promover mudanças na equipe considerada titular. Uma destas, a entrada do lateral-direito Patric, o último reforço contratado pelo América.
"Patric foi muito bem no jogo, entendeu o espírito do América desde o início da partida. Ele havia mostrado isso e por isso a opção por ele, porque eu vi que o atleta estava bem adaptado a tudo que tem sido feito pelo clube", pontuou.
O lateral-direito, que teve Covid-19 no início do mês de julho, quando ainda estava no Sport, indicou em sua chegada ao América que não estava cem por centro fisicamente, ponto observado por Mancini durante o jogo contra o Dragão.
"No jogo ele iníciou muito bem, houve uma queda física no final do jogo, pois o atleta não jogava há um certo tempo, mas tenho certeza que com mais umas semanas de treinamento ele estará pronto, no ponto de bala para que a gente tenha, com a ausência do Eduardo, ele e o Diego naquela função", disse o comandante americano.
Mancini foi questionado sobre a ausência do zagueiro Zé Vitor no time. O jovem da base foi titular nos três últimos jogos contra Atlético, Sport e Grêmio, mas retornou ao Sub-20 para a disputa do Campeonato Brasileiro, assim como o meia Gustavo. O treinador destacou que foi uma opção técnica.
"Assim como peguei o Zé Victor que ninguém falava e coloquei para jogar, eu também tirei no momento que achei que o peso estava sendo muito grande para o atleta. Ele é um atleta do Sub-20 que teve uma excelente oportunidade no profissional, foi bem, teve uma queda no terceiro jogo. Como tenho mais dois zagueiros, Kal e Anderson, dei uma oportunidade dele [Zé Vitor] jogar pelo Sub-20, que é muito importante para ele", explicou Vagner Mancini.
Outras surpreas na escalação foram os meio-campistas Alê e Ramon. O primeiro era titular absoluto com Lisca, e ainda não havia sido titular no time de Vagner Mancini, o que ocorreu no jogo deste domingo ( 1°). Mesma situação de Ramon, que fo titular apenas pela segunda vez no América, sendo que a primeira foi com Cauan de Almeida no comando da equipe, na partida contra o Pálmeiras.
"Todos os jogadores vão entrar e sair da equipe. Hoje, por exemplo, tivemos a escalação do Alê e do Ramon, a saída do Juninho, e assim vai acontecer em todos os jogos. Não existe mais isso de time titular ou reserva, existe alguém que está acompanhando, que vive o dia a dia, e é essa pessoa que faz as trocas", concluiu o treinador.
Mancini terá mais uma semana aberta de trabalhos com a equipe, que só volta a campo no próximo domingo (8), diante do Fluminense, pela 15ª rodada do Brasileirão, na Arena Independência.
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