Marcas
Prestes a completar 100 jogos pelo América, Alê declara: ‘realização de sonho’
Meia chegou ao clube no fim de 2019, e se tornou peça fundamental no Coelho
Contratado no final de 2019, o meia Alê está prestes a completar a marca de 100 jogos pelo América, o que deve ocorrer neste sábado (27), no jogo contra o Red Bull Bragantino, pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro. O meia não esconde a felicidade de alcançar a marca.
“É uma marca muito expressiva quando você está em um clube tão grande como o América. Poder alcançar 100 jogos é uma realização, mais uma realização de sonho que o América me proporciona. Estou muito contente com essa possibilidade”, disse.
Será a primeira vez que o meia, de 31 anos, chega a um número tão grande de jogos pelos clubes onde passou. No Cuiabá, apesar das três temporadas, foram apenas 77 jogos. Por isso, Alê reforça que o América marcou sua vida.
“É sem dúvida o clube mais importante da minha carreira, que me proporcionou coisas que sempre falei”, disse.
História
Alê chegou ao América para a temporada de 2020, a pedido do então técnico Felipe Conceição. Porém, foram apenas dois jogos oficiais sob o comando dele, no Campeonato Mineiro, contra Caldense e Tupynambás. Tigrão se dirigiu ao Red Bull Bragantino, e Alê seguiu sob a tutela de Lisca.
No ano de 2020, Alê cresceu no América. Foram 55 jogos, sendo 48 como titular nas disputas do Estadual, Copa do Brasil e Série B. Balançou as redes quatro vezes e deu cinco assistências. Não à toa, se tornou um dos destaques do time.
Ofertas para sair
Em setembro do ano passado, chamou a atenção de Jorge Sampaoli que, à época, comandava o Galo. No clássico entre os times no Campeonato Mineiro, recebeu um convite informal de um dos auxiliares técnicos, que não teve o nome revelado. Não houve contato oficial por parte do Atlético. Mas o meia revelou que seria um sonho defender as cores do Alvinegro.
Quando esse contato ocorreu, havia pouco tempo que Alê tinha renovado o contrato com o América. O vínculo foi ampliado para maio de 2022. Apesar disso, o meia estava no radar de outros times, desta vez, do Santos. Lisca relembrou que foi procurado pelo jogador para ajudá-lo com a situação.
“O Alê, com 30 anos, é um jogador diferente do América, que pouca gente vê. Grande jogador. O (Felipe) Ximenes e o Cuca me ligaram desesperados, quando ele estava no Santos. Estamos ligando para você porque queremos ele, mas não queremos sacanagem", contou.
Na relação de confiança que tinha com Lisca, pediu para que o técnico conversasse com Marcus Salum, pois era a chance de sua vida. Porém, decidiu ficar e jogar a Série A pelo clube (a primeira de sua carreira).
Principal clube da carreira
Nesta temporada, porém, chegou a perder espaço no time com Vagner Mancini. Logo na chegada do treinador, saiu da equipe, mas seguiu treinando para se adaptar ao estilo de trabalho. Ficou oito partidas no banco de reservas para receber uma oportunidade entre os 11 iniciais.
No empate em 1 a 1 com o Atlético-GO, em agosto, voltou ao time titular e desde então, iniciou 16 jogos. Nesta temporada, são 44 jogos, cinco gols e quatro assistências.
O meia está marcado na história do clube, junto ao elenco que levou o América à semifinal da Copa do Brasil, conquistou a manutenção do time na Série A e agora, está prestes a garantir uma vaga em torneio continental, de forma inédita.
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