A intenção da diretoria do Atlético era conseguir, pelo menos, 4 milhões de euros (aproximadamente R$ 18,5 milhões) pelos 100% dos direitos econômicos do meia Cazares.

Ao final do ano passado, alguns clubes brasileiros e do exterior, mais precisamente do mundo árabe, fizeram sondagens e os valores oferecidos não agradaram ao Galo.

O clube mineiro tinha como objetivo não negociá-lo com equipes do futebol brasileiro, caso a proposta não chegasse aos valores pretendidos. Uma troca por outros atletas de times do país nunca foi cogitada.

Com o interesse do Al-Ain, dos Emirados Árabes, o Atlético viu o possível destino para Cazares. Ainda mais depois de não ter tido êxito na renovação de contrato em duas ocasiões, ano passado.

Com vínculo até o final de 2020, e podendo assinar pré-contrato com qualquer outra equipe no meio da temporada, Cazares é visto como uma chance para o Atlético em diminuir o prejuízo quando o meia teve o empréstimo por um ano ao Al Shabab, dos Emirados Árabes, cancelado, em 2018. O clube mineiro ficaria com R$ 7 milhões pelo negócio e teria o jogador de volta em 2019.

Apesar de o atleta ter demonstrado o desejo de deixar o clube, mediante a proposta de 2,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 11,7 milhões), a diretoria atleticana se mostra tranquila com o negócio. 

Além de achar os valores baixos para as pretensões do clube, o Atlético recebeu a informação de um agente que trabalha com transferências para o futebol árabe de que o Al Ain não é o único interessado. 

Com isso, mesmo ainda negociando com o Al Ain, o Galo pretende receber o valor estipulado pelo jogador. E tem como aliado a concorrência dos clubes árabes e o prazo para o fechamento da janela de transferências internacionais para o mercado árabe.