Foram apenas dois jogos na Copa Libertadores contra o Danubio, e o Atlético já tomou sete cartões amarelos, dois deles para o lateral-direito Patric, que entra pendurado para o duelo de ida da terceira fase, quarta-feira, às 21h, contra o Defensor Sporting-URU, em Montevidéu. Após três advertências, o jogador fica suspenso para a partida seguinte.

O técnico Levir Culpi está preocupado com a situação. “Eu tenho tirado jogadores que tomam amarelo na Libertadores. Na Libertadores, você toma amarelo e fica numa situação perigosa dependendo da situação”, destacou o treinador alvinegro. No jogo de volta da segunda fase, contra o Danubio, no Independência, Levir, de fato, tirou dois jogadores que tinham sido amarelados – Patric e Elias – temendo que eles fossem expulsos.

O técnico do Galo ressaltou que essa situação é pauta da preleção antes das partidas. “O cartão é assunto de palestra. Você perde um jogador numa hora decisiva, isso pode pesar muito. Eu vou conversando com eles. O cartão do Patric, por exemplo, eu achei injusto. Deu impressão de jogo perigoso, mas não foi intencional”, destacou Levir. Patric recebeu o cartão amarelo ao cometer o pênalti que resultou no primeiro gol uruguaio.

Regulamento. O excesso de amarelos pode ser preocupante também no caso de o Atlético avançar para fase de grupos, já que eles não são zerados. Os jogadores já advertidos do Galo são Patric (duas vezes), Igor Rabello, Adilson, Ricardo Oliveira, Fábio Santos e Elias. Na Libertadores, o cartão amarelo vem acompanhado de uma multa de US$ 400 (quase R$ 1.500). Os sete cartões já tiraram R$ 10,5 mil da conta alvinegra.

Considerando os cinco jogos disputados pela time titular do Galo na temporada, a equipe já levou 20 amarelos. No Campeonato Mineiro, aliás, Patric e Elias já cumpriram a suspensão automática. No meio-campo, quem acaba acionado quando um volante é amarelado é Zé Welison. No caso da lateral direita, as advertências podem ser um grande inimigo de Patric, que tem o jovem Guga como sombra para a posição.