A cicatriz da separação de José Loreto ainda não fechou para Débora Nascimento. Em vários momentos, a atriz é questionada sobre a suposta traição do ex-conjugue. Por isso, na último domingo (10), a artista usou sua conta no Instagram para fazer um desabafo sobre seu isolamento após o divórcio, citando, inclusive, que seu silêncio a oprime.

“Eu, Débora, faço questão de viver e valorizar a vida real, de acordo com meus princípios, prezando pelo bom senso e respeitando quem eu sou genuinamente: uma mulher de 33 anos, que trabalha muito, mãe de uma menina de 10 meses. Eu, que sempre optei pela discrição em minha vida pública, sofri uma exposição e fui refém de uma situação que não escolhi”, declarou a atriz, que é mãe de Bella, filha de Loreto.

Após seis anos de casado, Débora e Loreto confirmaram a separação no dia 16 de fevereiro, quando veio à tona um suposto romance do ator com uma colega de elenco de "O Sétimo Guardião". Na mesma data, Marina Ruy Barbosa, apontada como pivô do divórcio, manifestou-se para dizer que não tinha nenhum envolvimento com José.

 

 

 

 

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Nenhuma mulher merece se sentir oprimida. Diante de tantos ataques e injúrias oportunistas que venho sofrendo, meu silêncio agora me oprime, mas a verdade há de me libertar. Vamos falar de verdade? A verdade costumar ter três lados: o da pessoa que conta a sua versão, a versão do outro e finalmente o fato propriamente dito. Mas hoje temos o universo paralelo da internet e das redes sociais cheios de robôs e comentaristas da vida alheia que julgam a partir de um sistema de manipulação de imagem e narrativa. Nesse mundo virtual versões construídas crescem exponencialmente e ganham contornos maiores do que a vida real e assim é criada uma hipócrita, oportunista e artificial quarta verdade. Eu, Débora, faço questão de viver e valorizar a vida real, de acordo com meus princípios, prezando pelo bom senso e respeitando quem eu sou genuinamente: uma mulher de 33 anos, que trabalha muito, mãe de uma menina de 10 meses. Eu que sempre optei pela discrição em minha vida pública, sofri uma exposição e fui refém de uma situação que não escolhi. Tenho muita consciência do que vi e vivenciei, ninguém agiu sozinho, isso foi bem claro para mim. Mantive meu silêncio justamente para não expôr mais uma mulher - exercitando minha empatia e sororidade, que é verdadeira e não oportuna. Devemos sempre pensar na genuína fragilidade alheia. Nunca me permiti esmorecer. Pautei minhas atitudes com muita cautela, sempre priorizando proteger minha filha. Tenho ciência do meu poder feminino- o que considero um ato de resistência dentro da estrutura moralista e machista de um país onde 536 mulheres são agredidas por hora, onde as estatísticas perdem espaço para fake news. Sei que sou dona do meu corpo, valores, escolhas e silêncios. E nenhuma manipulação, julgamento injusto, narrativa artificial ou notícia mentirosa vai me impedir de ser feliz. Não aceito nada menos que ser feliz, devo isso à mim e minha filha.

Uma publicação compartilhada por Débora Nascimento (@debranascimento) em 10 de Mar, 2019 às 2:27 PDT

Devido a isso, Marina foi duramente atacada por atrizes, como Bruna Marquezine e Giovanna Ewbank, que deixaram de segui-la nas redes sociais. Sobre os ataques, Débora fez questão de ressaltar em sua carta que preferiu o anonimato por “empatia” e para não gerar ainda mais confusão em meio ao caos que tomava sua vida partilhar.

“Tenho muita consciência do que vi e vivenciei, ninguém agiu sozinho, isso foi bem claro para mim.Mantive meu silêncio justamente para não expôr mais uma mulher - exercitando minha empatia e sororidade, que é verdadeira e não oportuna”, afirmou.

Vale lembra que quatro dias depois do anúncio oficial da sepração, José Loreto também usou seu perfil no Instagram para manifestar-se sobre o corrido, sem citar o nome de alguém. “Errei, sim, manchei o teu nome. Débora, você tem todas as razões para estar magoada comigo", declarou.