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Entenda a data-limite, teoria deste 20 de julho atribuída a Chico Xavier
Veja como e quando ela surgiu, o que se pode esperar dela e o que ainda é preciso fazer
Neste 20 de julho, você deve ter ouvido muita gente falar da data-limite, teoria atribuída ao médium Chico Xavier (1910-2002). Mas, você realmente sabe o que é essa profecia e as implicações dela sobre o mundo e a sua vida? Veja abaixo como e quando ela surgiu, o que se pode esperar dela e o que ainda é preciso fazer, na avaliação de especialistas.
Quando surgiu?
Em 1986, em Uberaba, o médium Chico Xavier, numa conversa informal com um grupo seleto de amigos, informou que havia sido dado à humanidade terrestre um período extra de 50 anos a partir do momento em que o homem pisou pela primeira vez na Lua, em julho de 1969.
O que a raça humana e, principalmente, as nações mais poderosas e desenvolvidas do mundo fizessem nesse período, que se encerra no próximo dia 20, é que atestaria seu futuro de regeneração ou de derrocada.
O que esperar?
O prazo estipulado pelo médium termina daqui neste sábado (20). Para explicar melhor o que se espera da data, o escritor e documentarista Juliano Pozati, criador do evento Data Limite, que ocorre neste sábado, conversou com O TEMPO no último dia 16.
“Esperamos que esta seja uma oportunidade de reflexão sobre a transformação do planeta em direção a um novo patamar, a um mundo de regeneração, e isso exige esforço, panturrilha espiritual, determinação, vontade e empreendedorismo”, explica Pozati.
O espírito de Emmanuel, psicografado pelo médium Chico Xavier, diz, no livro “Plantão de Respostas: Pinga-Fogo II”, que, por volta de 2057, o mundo estará regenerado. “Até lá teremos quase quatro décadas de muito trabalho a fazer. Temos que avançar passo a passo, o mundo não estará perfeito, e, por isso, esse evento foi planejado para estimular as pessoas a imaginar os próximos 50 anos, a decidir mudar ou ajustar suas rotas no presente”, comenta o documentarista.
Ele define a Pozati Filmes como uma empresa privada de expressão espiritual. “Ela gera riqueza, lucro, remunera seus colaboradores e exige os melhores profissionais. Somos expressão espiritual porque revelamos esses valores neste plano em que estamos, mostrando que eles moldarão uma nova estrutura de sociedade baseada no amor, na fraternidade, no respeito, na compaixão, na comunhão e no sentido de comunidade, em que um cuida do outro”.
Onde estará a espiritualidade?
Pozati acredita que a espiritualidade, no futuro, deverá fazer parte das organizações. “Vejo a espiritualidade nas empresas como algo muito além de um programa motivacional limitado à sazonalidade dos modismos corporativos. Uma civilização não é feita apenas pela cultura de seu povo, mas do quanto esse povo consegue transformar o conhecimento em tecnologia e em ferramenta”, diz.
Ele ressalta que o aspecto espiritual do ser humano está integrado à sua natureza orgânica e psíquica, pois não está limitado ao cérebro físico. “Sua consciência é não local, se expressa pelo cérebro físico, mas seu espírito está muito além do corpo. Então, é natural que compreendamos que o próprio corpo tem uma forma de se comunicar com o espírito e com o plano espiritual. Os espíritas chamam isso de ‘mediunidade’”.
Segundo Pozati, estudos recentes em neurociência mostram que o ser humano tem sensopercepção e habilidades de comunicação, com energias e ondas eletromagnéticas.
“A prática da espiritualidade e o intercâmbio com os planos espirituais são uma ferramenta que precisa ser incorporada às organizações para que elas traduzam com eficiência seu propósito de inovação e transformação na sociedade”, observa.
E o futuro?
É inquestionável que o modelo da sociedade atual não se sustenta mais. Será que a humanidade, como previa o médium Chico Xavier, será mesmo capaz de alcançar um novo patamar de comprometimento ético e espiritual?
“O jogo está empatado. Temos uma parcela da humanidade que nos dá esperança e nos leva a acreditar em um mundo novo, em novo patamar consciencial, e a outra metade, que nos faz desacreditar de tudo e pensar que nada vale a pena, que não é possível, que o ser humano não tem jeito”, avalia o documentarista Juliano Pozati.
Ele acredita que o ser humano ainda está atrelado ao negativo. “O mal dá ibope e é mais organizado que o bem. Falta dedicarmos nosso esforço e nossa mente para olhar para nossas potencialidades, trabalhar nossas forças”.
Pozati diz que o ser humano é bom. “Temos que adquirir a certeza de que o impacto que o bem causa não pode ser medido nem previsto. Ele tem consequências impressionantes e impacta e transforma a vida de uma pessoa para sempre. Já o mal precisa se reafirmar todos os dias. Precisamos empreender nossas ações de bem, tendo consciência de que é impossível prever suas consequências”.
Mini-entrevista
Geraldo Lemos Neto
Médium psicógrafo, escritor e fundador da Vinha de Luz Editora
Alguns líderes mundiais têm tido posturas assustadoras, mas parece que a tão temida terceira guerra mundial será evitada. Era o nosso dever de casa até 20 de julho de 2019. O que muda para a humanidade a partir de agora?
Acontecerá o fim de um período de exceção, prazo de 50 anos dado por Jesus a partir da data em que o homem pisou na Lua, 20 de julho de 1969. Nesse tempo a humanidade terrestre ficou em período probatório de sua real vontade de progredir rumo à condição de regeneração que nos aguarda. Em termos práticos, tudo vai depender de nossas escolhas individuais e, principalmente, coletivas até lá. Se perseguirmos o objetivo maior da paz entre os povos, fugindo de um conflito bélico nuclear, certamente venceremos a prova dessa moratória e caminharemos a passos largos para um progresso extraordinário, a partir de julho deste ano, atingindo conquistas inimagináveis nos campos da ciência, medicina, comunicação, intercâmbio com civilizações extraterrestres mais avançadas, artes e espiritualidade.
E se houver um conflito bélico até esse data?
Caso as nações optem pelo caminho tortuoso e obscuro dos monstros da guerra, sofreremos consequências também imprevisíveis na reorganização física, social e política do globo, atrasando o passo para a regeneração planetária em quase mil anos.
O senhor acredita que o ser humano está pronto para essa mudança de consciência?
Apesar de ver a situação mundial com profunda preocupação, tendo em vista as notícias veiculadas no mundo todo, com tantas calamidades sociais e políticas, ameaças e rumores de guerras, corrupções e desvios de toda ordem, eu ainda permaneço otimista de que haveremos de vencer essa prova e nos renovar para melhor. No entanto, analisando a questão friamente, penso que, ao nos aproximarmos da data-limite do mundo velho, do final do prazo de 50 anos que a bondade de Jesus Cristo nos concedeu nessa virada de milênio, é natural que seja assim. Afinal, temos que comemorar o fato de que mais de 49 anos e 11 meses da moratória celeste já transcorreram e, nesse período, fomos capazes, coletivamente, de evitar o pior, que seria o cenário de destruição em massa vindo de um conflito armado nuclear.
Há mudanças sociais ocorrendo nesse sentido?
Sim, vejo que as sociedades humanas estão se organizando para combater o terrorismo, o crime organizado e a corrupção. As instituições humanas, embora imperfeitas, têm funcionado com amplo acesso à comunicação e ao conhecimento de todos. Então, tenho a esperança de que estamos, aos poucos, nos aproximando de uma grande virada a favor da paz e da fraternidade, da justiça e da solidariedade mais amplas, no que tange às organizações das nações e das coletividades humanas terrestres. Então, fazendo um paralelo com a gravidez, é como se a humanidade terrestre estivesse grávida do fruto da regeneração humana, por um longo período de quase nove meses, e, hoje, estivesse vivendo os últimos dias dessa gestação, sentindo naturalmente o incômodo das dores do parto que se avizinham. É natural que seja assim. Ao nos aproximarmos da hora do parto, é o teste final que chega, e sentimos dor, medo, receio, desconforto e apreensões. Mas a nova criança esta chegando e certamente haverá de inaugurar novas alegrias na vida planetária.
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