Educação
Kalil: 'Está provado que a escola é um antro de contágio de coronavírus'
Prefeito de BH considera volta às aulas temeroso por causa do risco de transmissão da Covid-19 entre crianças
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, leu trechos de reportagens relacionados ao funcionamento de escolas no exterior para justificar a necessidade de as escolas se manterem fechadas durante a pandemia de coronavírus. Kalil justifica que a abertura das instituições de ensino aumenta a chance de uma segunda onda de coronavírus. "A escola está provada, aqui e no mundo, que é um antro de contágio", afirmou o prefeito após ler quatro matérias publicadas na imprensa sobre aumento do contágio na Coreia do Sul, na França e em outros países.
Leia mais: Kalil decide não reabrir escolas e colégios de BH
Kalil ainda disse que a abertura de escolas impactaria de forma significativa no funcionamento do transporte público, com aumento da lotação de ônibus e metrô. E ainda ressaltou que no caso de uma segunda onde o movimento poderia ser danoso para a reabertura de outros segmentos.
"Imagine os senhores o parto que seria um fechamento da cidade numa época natalina? Imagine o que seria colocar hoje 865 mil alunos numa escola? Impacta ônibus, contágio. Impacta em tudo", afirmou Kalil.
O prefeito de BH ainda disse querer a volta dos alunos às salas de aula, mas que não é possível "politizar uma tragédia", dizendo-se disposto a conversar com outros especialistas que têm opinião contrária à do Comitê de Enfrentamento da Covid-19 da Prefeitura de Belo Horizonte.
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