A diretoria do Atlético deixou a reunião na Federação Mineira de Futebol, nesta terça-feira, reclamando do comportamento do Cruzeiro. O clube alega não haver igualdade de tratamento do mandante do clássico deste domingo e deixou a possibilidade de ir à Justiça para tentar reverter algumas atitudes tomadas em relação a comercialização e valor das entradas do confronto pelo Campeonato Mineiro.

Representante do Galo na reunião, o diretor de planejamento e marketing Lucas Couto, reclamou da forma como o Cruzeiro decidiu os ingressos do clássico.

"Todos os pedidos que o Atlético fez, ingressos consignados, como fizemos no passado, não podem. Venda pro sócio-torcedor com uso do cartão do sócio torcedor não pode. O ingresso para a torcida mandante é R$ 10, para o visitante é R$ 120. É decepcionante, as pessoas falam e não cumprem", disse Couto.

Perguntado pelos jornalistas, o dirigente atleticano reconheceu que pode usar a Justiça para tentar reverter decisões da reunião desta terça-feira.

"Como foi negado tudo aqui, o Atlético vai entrar com recursos necessários para procurar os direitos que tem para o sócio-torcedor e o torcedor", afirmou Lucas Couto.

O Atlético queria pegar os ingressos do clássico e pagar de acordo com o número de entradas vendidas. O Cruzeiro, por sua vez, decidiu, como aconteceu em 2018, que o rival tem de pagar as 5.940 entradas de forma antecipada.

A principal reinvindicação atleticana é novamente em relação aos valores da entrada. O Galo considera os valores desiguais. Para o Atlético, o valor das entradas custarão R$ 120 no portão A. Do toredor cruzeirense, varia de R$ 10 a R$ 120, em diferentes setores.

Além disso, o Atlético reclama de não ter como priorizar a venda de entradas para seus sócios Galo na Veia, utilizando dos cartões para a entrada no Mineirão.