Quartas de final
Escrita de Mano vale classificação do time
Treinador do Cruzeiro, que enfrenta neste sábado (23) o Patrocinense, nunca perdeu para equipes do interior de Minas
O trabalho de Mano Menezes no Cruzeiro vai para a terceira temporada seguida e com características consolidadas. No pacote do “my name is Mano” constam elementos como placares curtos, desempenhos seguros e mais defesa do que ataque. Alguns rótulos, outros dados estatísticos. Certo é que, neste sábado (23), às 19h no Mineirão, diante do Patrocinense, será colocada em jogo a marca de nunca ter perdido para adversários do interior de Minas Gerais.
Mano Menezes treinou o Cruzeiro em 2015 e no segundo semestre de 2016. Só foi experimentar o sabor do Estadual a partir de 2017. Mais uma vez, pauta o trabalho no Cruzeiro com arrancada de ano sem derrota. Muito por fazer valer o protagonismo contra as equipes fora de BH.
São 24 vitórias e sete empates nos 31 duelos diante das equipes do interior mineiro. Marcou 63 gols e só sofreu 14. Solidez que desenha um panorama de classificação para a semifinal. Para Raposa, basta vencer o time de Patrocínio por qualquer placar para passar pelas quartas de final. O Patrocinense já havia sido o rival do Cruzeiro nas quartas de 2018, com vitória tranquila por 2 a 0. A preparação é a mesma: respeito ao adversário para evitar surpresas.
“Vamos encarar o Patrocinense respeitando todo mundo. Mas sabemos da nossa obrigação. O favoritismo que temos é por ser uma equipe maior que a do interior. Só que isso não pode ser levado antes para dentro de campo, caso contrário podemos ter problemas”, disse o treinador do Cruzeiro.
Mano Menezes deve escalar força máxima no Mineirão, também para dar ritmo de jogo aos 11 titulares visando o duelo contra o Deportivo Lara-VEN, na Libertadores, quarta-feira na Pampulha.
É a volta de Dedé e Egídio, além de Rafinha. Henrique está suspenso. O lateral prefere não se prender aos números contra times do interior, mesmo sabendo que última derrota aconteceu em 2015, com Marcelo Oliveira, diante do Tombense.
“Para ser sincero, essas coisas nem chegam até a gente. O que temos que fazer é jogar bola. Esses números interessam depois dos jogos”, afirmou o lateral Egídio.
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