Nos tribunais
Cruzeiro tem vitória contra ex-dirigente que buscava parte da venda de Kayzer
Juíza Maria Raquel Ferraz Zagari, da 17ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, que considerou a decisão anterior como 'ilegal e abusiva'
Além das batalhas nos gramados pelo acesso à Série A, o Cruzeiro também vive os seus dias de disputa nos tribunais. Nesta quinta-feira, a Raposa teve uma vitória contra Amarildo Ribeiro, ex-diretor das categorias de base do clube. Ele havia conseguido o bloqueio de R$ 521.124,14 da venda de Renato Kayzer ao Athletico Paranaense, mas o time celeste entrou com um mandado de segurança para impedir a retenção do valor e obteve decisão favorável.
A juíza Maria Raquel Ferraz Zagari, da 17ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, que considerou a decisão anterior como 'ilegal e abusiva', como consta o documento obtido pelo Super.FC.
"Revela-se temerária a concessão de liminar para bloqueio de valores ainda controvertidos, de grande monta, especialmente em um momento em que supostamente o Clube passa por dificuldades financeiras, o que, isto sim, pode configurar perigo de dano, mas não ao litisconsorte, e sim ao próprio impetrante", determina a juíza, salientando que o prejuízo seria maior ao Cruzeiro, pelo momento vivido, do que a Amarildo.
O Cruzeiro vendeu Kayzer ao Athletico Paranaense por R$ 5 milhões, sendo que 70% dos direitos do jogador pertenciam ao clube. Dessa maneira, a Raposa vai receber pouco mais de R$ 3,8 milhões, montante muito bem vindo para o time celeste no atual momento.
Amarildo Ribeiro era uma espécie de braço direito de Itair Machado, ex-vice de futebol do clube, desde a época de Ipatinga. Ele ingressou na Justiça contra o Cruzeiro em junho, após ser demitido pelo conselho gestor no início do ano. Ele cobra do time celeste R$ 577.179,25.
---
O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.
Siga O TEMPO no Facebook, no Twitter e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.
Relacionadas
Nos tribunais