Arbitragem
Após polêmicas com Cruzeiro e Vasco, Série B terá mais duas câmeras no VAR
Solicitação foi feita pela Associação Nacional de Clubes em Conselho Técnico nesta sexta-feira (17)
A polêmica envolvendo o VAR no empate entre Cruzeiro e Operário na última quinta-feira (16), pela Série B do Campeonato Brasileiro continua rendendo. A Associação Nacional de Clubes em Conselho Técnico fez um pedido na noite desta sexta-feira (17) para que a competição tenha mais duas câmeras no VAR após as polêmicas envolvendo não só o jogo da Raposa como o do Vasco contra o Brasil de Pelota, no início de setembro.
Segundo informações do portal GE, a CBF vai acrescentar duas novas câmeras na operação do árbitro de vídeo na Série B. A inclusão das novas câmeras depende de ajustes na parte técnica, mas a ideia é que a mudança passe a valer já a partir das próximas rodadas.
Em nota, presidente da Associação Nacional de Clubes, Francisco Battistotti, que também preside o Avaí, confirmou o pedido. "Somos gratos à CBF pela acolhida à nossa reivindicação anterior, mas observamos que o numero atual de câmeras não oferece segurança para as decisões da equipe de arbitragem, o que nos faz apelar mais uma vez, no sentido de que nossos clubes não sejam prejudicados", declarou.
A CBF já havia anunciado a utilização da ferramenta a partir do início do segundo turno da Série B e também nas fases finais das Séries C e D deste ano.
Entre as polêmicas, a mais recente envolveu o Cruzeiro. No jogo disputado em Sete Lagoas, na quinta (16), o time mineiro reclamou bastante da arbitragem e do VAR. Aos 52 minutos dos segundo tempo, Marcelo Moreno fez um gol que colocou o Cruzeiro na frente e selaria a vitória celeste. Após muita confusão em campo, e 13 longos minutos depois, o árbitro Rodrigo D'Alonso Ferreira, decidiu, quando viu as imagens do VAR, anular o gol de Moreno. A bola, segundo a arbitragem, tocou no braço de Marco Antônio antes da assistência para o boliviano. No entanto, as imagens do VAR seriam inconclusivas, o que gerou mais revolta entre os cruzeirenses e até a expulsão do treinador Vanderlei Luxemburgo.
Outro lance polêmico envolver o árbitro de vídeo aconteceu no começo do mês, no jogo entre Vasco e Brasil de Pelotas. O gol do atacante Daniel Amorim foi anulado pelo auxiliar Cipriano Sousa. O árbitro Alisson Furtado, então, aguardou a revisão do VAR. Três minutos depois, confirmou o impedimento. Porém, as linhas não foram traçadas pelo árbitro de vídeo.
De acordo com a CBF, "questões técnicas" causaram o problema. Entre os ângulos das câmeras disponíveis na transmissão, não houve imagem que permitisse ao árbitro de vídeo traçar as linhas do impedimento e, portanto, seguindo o protocolo do VAR, a marcação do árbitro principal foi mantida. O gol foi em posição legal, conforme opinião da Central do Apito.
---
O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.
Siga O TEMPO no Facebook, no Twitter e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.
Arbitragem