Polivalante
Cruzeiro: Gabriel Dias se dispõe a jogar como lateral ou no meio
Apresentado como lateral-direito, Gabriel Dias diz não ter preferência por função, mas se coloca à disposição para atuar também no meio-campo; jogador precisa de mais tempo para poder estrear
Último reforço apresentado pelo Cruzeiro até o momento, o lateral-direito Gabriel Dias quer usar da sua polivalência para tentar recuperar o tempo perdido na luta por uma vaga no time do técnico uruguaio Paulo Pezzolano. Em sua primeira coletiva, o jogador já deu o recado: se coloca à disposição também para atuar no meio-campo, função que já exerceu nas suas últimas equipes.
“Eu não tenho preferência por uma função. Se o professor achar que deve fazer alguma alteração tática no decorrer do jogo ou me colocar para fazer outra função, vou estar à disposição para que possa ajudar a ele, a meus companheiros e ao Cruzeiro. Fui Contratado como lateral, mas não tenho preferência de posição”, destacou.
Na lateral-direita, entretanto, a ‘concorrência’ interna é bem menor. Por enquanto, Gabriel Dias é o único especialista da função no elenco celeste. O volante Rômulo, que começou a carreira na posição, era quem vinha sendo improvisado no setor nos treinamentos na Toca da Raposa.
Questionado se a posição é uma das mais carentes em nosso futebol, Gabriel Dias foi direto: “Temos bons laterais no Brasil, tanto direito quanto esquerdo. Eu venho para fazer o meu melhor. Venho para somar, para ajudar o Cruzeiro, com as pessoas que estão aqui. Espero fazer um excelente ano, um excelente campeonato”.
O lateral não quis abrir o jogo sobre o esquema tático de Pezzolano. “Da parte tática, ele procura movimentar todo mundo, falar com todo mundo. Não vou falar o que ele gosta de fazer senão vou estar dando armas para o adversário... O importante é que quando chegar dentro de campo a gente esteja organizado e saiba o que fazer”, despista.
Sobre os primeiros desafios, Gabriel Dias já sabe bem o que o time pode esperar. "É um passo a passo. Logo de início, são jogos difíceis, com equipes do interior. Tive oportunidade de jogar um Mineiro (pelo Boa, em 2015), e sei que é um campeonato muito difícil, com campos não tão bons. Temos que ser agressivos. Impor nosso jogo. É claro que queremos ganhar o Mineiro, mas sabemos que ele também, serve como uma preparação para o decorrer do ano, para o nosso objetivo maior que é o acesso”, finaliza
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