Uma já foi
Cruzeiro quita dívida por Arrascaeta e encaminha fim de transfer ban
Depois de pagamento ao Defensor, do Uruguai, clube agora busca dar fim à pendência com o Mazatlán, do México, para contar com reforços na estreia do Mineiro
O Cruzeiro deu um importante passo para o fim do transfer ban, o dispositivo aplicado pela Fifa pelo não pagamento de dívidas e que impossibilita o registro de atletas. A equipe pagou de forma integral os cerca de R$ 7 milhões que devia ao Defensor, do Uruguai, pela compra do meia Arrascaeta, em 2015. A quitação do débito foi confirmada pelo advogado Eduardo Carlezzo, representante jurídico do time uruguaio.
"Confirmo a existência de acordo e pagamento por parte do Cruzeiro. Em representação do Defensor acabo de informar à Fifa, solicitando o cancelamento do transfer ban", disse Carlezzo, em mensagem encaminhada ao Super.FC.
O Cruzeiro deveria ter pago o valor em julho do ano passado, mas o prazo não fui cumprido e o clube foi punido com o impedimento de registro de novos jogadores..
A Raposa agora ajusta outro pagamento, o valor devido ao Mazatlán, do México, pela contratação do atacante Riascos. À época, quando da contratação do atleta, em 2015, o time se chamava Monarcas Morelia e o Cruzeiro concordou com o pahamento de US$ 3 milhões por 50% dos direitos (R$ 7,8 milhões, a cotação do dólar na ocasião era R$ 2,63). O Morelia recebeu apenas US$ 2 milhões (R$ 5,26 milhões) e reclamou o restante devido em ação na Fifa. É preciso salientar que até 2015, na cotação da época, as dívidas somadas de Arrascaeta e Riascos eram de R$ 6 milhões. Mas a desvalorização do real e a correção cambial, os vencimentos bateram R$ 23 milhões.
Com a quitação das duas dívidas, o Crueiro estará livre para registrar seus atletas até esta terça-feira, contando com seus reforços na estreia do Campeonato Mineiro, na quarta-feira (26), contra a URT, às 17h, no Independência.
---
O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.
Siga O TEMPO no Facebook, no Twitter e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.
Uma já foi