"Precisamos devolver o jornalismo para o povo. Está muito mi-mi-mi". Essa, segundo Marcos Maracanã, é sua principal missão à frente do "Brasil Urgente Minas", que estreia nesta segunda-feira (14), às 16h, na Band.

O apresentador retorna à emissora em um momento especial – o canal aposta pesado na atração e fará uma integração com a Band Triângulo. Agora, o "Brasil Urgente Minas" vai para todo o Estado.

"Serei o coadjuvante de uma equipe que vai dar notícia o tempo inteiro", diz Maracanã, que levará para a telinha sua seriedade com pitadas de humor. 

E, para quem pensa que ele fará mais do mesmo, fica o recado: "Não sou melhor do que ninguém, mas sou diferente, sim. Não tenho medo de rede social", dispara.

Emissora tirou a mão do bolso

Marcos Maracanã não é o único investimento da Band Minas. A emissora aposta alto no “Brasil Urgente Minas” e, por isso, contratou cinegrafistas, uma equipe para atuar na madrugada – entre 21h e 4h – e o editor-chefe Leonardo Padilha.

"Numa época em que se tiram pessoas das redações, a Band está contratando profissionais", defende o apresentador. Em breve, inclusive, a emissora deverá anunciar novos investimentos. 

Experiência

Com 30 anos de profissão, Maracanã não se define como apresentador, mas sim como “gestor de comunicação”.

"Eu me reciclo todos os dias em prol da comunicação", resume ele. Leia a seguir uma entrevista com ele:

De onde vem o apelido “custoso”?

É pela irreverência, pela coragem, pelo profissionalismo. O custoso é uma pessoa que enfrenta as adversidades deste mundo louco.

Como é sua relação com a Band Minas?

É uma relação extraordinária com uma emissora que tem o DNA do jornalismo. E foi ela que trouxe para BH e que me proliferou para a cidade. 

Onde você estava antes dessa volta?

Na TV Goiânia. Fiquei quatro anos lá, e foi um sucesso. Mas aceitei o convite do Bernardo Teles e do Leandro Figueiredo para reconstruir minha história com este Estado.

E esse visual novo, barbudo?

Estou deixando a barba crescer para ficar com a aparência de "viking do jornalismo".