Tecnologia e modernização da gestão como remédio para BH. Estas são as principais ideias de Marcelo Souza e Silva (Patriotas) para a saúde da capital. Em conversa com O TEMPO, o candidato disse que é preciso reformar e readequar os equipamentos e todo sistema. “Vamos melhorar o atendimento para o cidadão e também as condições de trabalho para os profissionais da área,” afirmou.

Leia também:

• Política em análise: a candidatura de Marcelo de Souza e Silva
• Eleições em BH: Marcelo Souza e Silva garante agilidade e tecnologia na saúde
• Eleições em BH: Saiba quem são os 16 pré-candidatos à Prefeitura
• Eleições em BH: Veja como cada partido vem para a corrida eleitoral na capital 

Marcelo também disse que, com o uso de tecnologia, pretende diminuir o desperdício do sistema de saúde, fazendo com que as pessoas não faltem a exames e consultas. Ele pretende ainda zerar filas de consultas e cirurgias eletivas. A telemedicina, muito usada durante a pandemia, é uma das apostas do candidato. Ele cita a implantação do prontuário digital e a ampliação do Programa de Saúde da Família, na sua opinião, uma maneira para diminuir o uso inadequado de hospitais.

Para que os programas sejam desenvolvidos, o candidato diz que vai ouvir a categoria. Marcelo defende uma atuação intersetorial para implantar suas propostas. “Vamos contar com essa parceria com a sociedade civil, principalmente de entidades médicas e, se precisarmos, da iniciativa privada”, disse.

Enquanto presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL/BH), Marcelo defendeu desde o início da pandemia uma postura mais branda em relação ao funcionamento do comércio. Ele disse que tentou, sem sucesso, estreitar o diálogo com o comitê responsável da prefeitura. Para ele, o comércio essencial, que continuou aberto, atuou menos como agente de transmissão do coronavírus do que o transporte público, por exemplo.

“A falta de diálogo da prefeitura pode ter fechado várias empresas e desempregado pessoas. A saúde delas está sendo afetada de outra maneira,” completou.