O novo treinador do América teve 73% de aproveitamento no Goiás, seu último time. A oportunidade de voltar ao mercado apareceu para Maurício Barbieri, apresentado na manhã desta terça-feira.
"O que casou foi o fato do América ser reconhecido como um clube organizado, estruturado e profissional. É um perfil de clube que eu busco para a minha carreira. Por outro lado, América buscava um profissional com as minhas características. Portanto, penso que foi uma congruência de desejos e ideias que fez com que desse tudo certo", comenta o comandante, que chega para substituir Givanildo de Oliveira, demitido após duas derrotas nas primeiras rodadas da série B.
Barbieri garante que muitas das ideias que já estavam implantadas no Coelho podem e devem ser mantidas para facilitar seu trabalho em busca dos primeiros pontos na divisão de acesso.
"A partir do momento que iniciamos as conversas com a diretoria, passei a estudar o elenco e assistir aos jogos. Analisei as partidas do Brasileiro e o fato de ter acontecido duas derrotas não significa que está tudo errado. O time tem uma base que vinha jogando com o Givanildo, então temos pontos positivos a aproveitar e melhorar os aspectos que sejam negativos", afirma.
O novo treinador ressaltou seu estilo de jogo, que tentará implantar o quanto antes, sempre tendo algumas ideias bem definidas em busca das vitórias. "Tenho um perfil de propor o jogo, ter a equipe como protagonista, ter o controle da bola e agredir o adversário. Mas para conseguir isso com eficiência, requer um tempo. Vejo que temos aqui um elenco qualificado para buscar esse estilo de jogo. Pela grandeza do América, acredito que é o que se espera, especialmente na Série B, buscar sempre os resultados e ter a iniciativa de procurar o gol em todo momento. É neste sentido que vamos começar a construir esse conceito", completa.