As atuações abaixo do esperado da seleção brasileira masculina de vôlei nos últimos jogos da Liga das Nações fez com que a equipe do técnico Renan Dal Zotto não tivesse jogadores na seleção do campeonato. Um dos pontos positivos da equipe verde-amarelo foi a presença do levantador Fernando Cachopa, do Sada Cruzeiro.
Mesmo com a concorrência de Bruninho, considerado por muitos como o titular, Cachopa começou jogando as partidas contra o Irã, na fase final e também contra os Estados Unidos na semifinal e Polônia, na disputa do bronze. Outro jogador que aproveitou bem as oportunidades foi o central Flávio. Ele mostrou seu potencial no bloqueio em jogos importantes contra algumas das seleções mais fortes do mundo. Esta foi a primeira vez, de forma efetiva, do ex-jogador do Fiat-Minas e agora do Sesc-RJ, na seleção adulta.
O time norte-americano, que atuou dentro de casa, em Chicago, comandou a seleção do campeonato ao lado da campeã Rússia. Causou certo estranhamento a presença do oposto Matt Anderson como MVP do campeonato. O jogador atuou pouco na fase de classificação e acabou tendo reconhecida sua atuação de destaque nos momentos mais importantes do torneio.
Uma forma da FIVB de tentar compensar tal escolha foi colocar três ponteiros no time: Bednorz (Polônia), Volkov e Kliuka (Rússia). Além deles, foram escolhidos Erik Soji (líbero dos EUA), Christenson (levantador dos EUA), Holt (central dos EUA) e Iakovlev (central russo).
Os próximos compromissos das seleções nacionais serão no Pré-Olímpico. Divididos em grupos de quatro equipes, apenas a primeira avança automaticamente para Tóquio 2020. Quem não passar, terá uma segunda oportunidade em janeiro do ano que vem. O Brasil jogará, em três semanas, na Bulgária contra os donos da casa, Egito e Porto Rico.