Em partida que vai marcar a reestreia do técnico Givanildo Oliveira, o América enfrenta o Internacional nesta quinta (15), às 21h, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, em confronto válido pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Contratado para substituir Adílson Batista, demitido do cargo após a derrota em casa para o Paraná, o treinador inicia sua quinta passagem pelo alviverde e chega ao clube com a difícil missão de livrar o Coelho do rebaixamento à Série B.
Sem vencer há dez jogos, com cinco empates e cinco derrotas, o América terminou a 33ª rodada do Campeonato Brasileiro em 19º lugar. A equipe alviverde tem 34 pontos, três a menos que o Sport, primeiro clube fora da zona de rebaixamento da competição. Mesmo uma vitória sobre o Internacional, que ainda sonha com a conquista do título brasileiro, não vai ser suficiente para tirar o Coelho do grupo dos quatro últimos, após o encerramento da rodada.
É com esse cenário que Givanildo Oliveira retorna ao América, depois de quase dois anos. Com 235 jogos no comando do clube, ficando atrás apenas de Yustrich, que tem 278, o treinador terá cinco partidas para tentar evitar que o alviverde volte a disputar a Série B na próxima temporada. Segundo os números do site do Departamento de Probabilidades no Futebol da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as chances de o time ser rebaixado são de 91,5%. Dentro da projeção de que com 45 pontos um clube não cai, o América precisaria conquistar 11 dos 15 que ainda faltam, o que representaria um aproveitamento de 73,33%.
“São cinco jogos, mas já assumi em situações assim e consegui, sim, livrar o time. Não com cinco jogos, mas foram sete. Conseguimos tirar a Ponte Preta do rebaixamento, e o Mogi Mirim, no Campeonato Paulista. Espero que aconteça aqui também. Tomara que já aconteça uma grande vitória neste jogo difícil contra o Internacional”, afirmou Givanildo Oliveira, que pelo América foi campeão brasileiro das Série B e C e do Mineiro. “A situação atual é realmente difícil, e todos sabemos disso, pela quantidade de jogos e pela posição na tabela. Mas sempre acredito. Enquanto há vida, existe a esperança, e nós ainda estamos vivos”, disse.