O SUPER.FC levantou nos últimos seis dias as discussões sobre o projeto de clube-empresa no Brasil. O assunto é complexo e requer estudos aprofundados. A cultura do futebol brasileiro segue enraizada em tradições familiares e grupos políticos, fato que pode protelar essa mudança estrutural. Na conversa com clubes e especialistas, há um consenso que algo precisa ser feito. E já estamos atrasados. O medo é se arriscar. Clubes menores, do interior, não servem de parâmetros.
A transformação de grandes clubes em empresas é uma outra história. O Botafogo, seus conselheiros e associados, mostram-se convictos para a guinada. Ser o primeiro é um risco. Talvez, outros clubes estejam esperando o que vai acontecer com a Estrela Solitária para seguir o exemplo. O receio parece normal diante de algo novo. Não vai ser fácil saber que seu clube do coração, na verdade, é de um xeque ou investidor chinês. Mas, se for campeão, ninguém vai reclama