CAMPANA, ARGENTINA - Três atacantes, um futebol ofensivo e lliberdade para os atacantes, com passe açucarados de Ganso. Vida boa para Robinho, Neymar e Pato na seleção, certo? Errado. Pelo menos se valer o que disse o volante Lucas Leiva na coletiva desta quarta-feira, em Los Cardales, no hotel em que a seleção está hospedada. Eles também terão que marcar.
"Hoje, o futebol já não permite que os atacantes não tenham uma função defensiva também no jogo. Sabemos que as equipes hoje estão preparadas tecnicamente e os atacantes iniciam uma parte importante na marcação do time", disse Lucas, que, no entanto, promete apoio para que eles brilhem.
"Para os volantes da seleção, cabe o suporte maior, dando liberdade para esses jogadores de frente chegarem e criarem jogadas. A nossa primeira função é essa. Muito se espera dos volantes do Brasil, para que cheguem na área e marquem gols, mas temos que ter a consciência de que temos jogadores ofensivos e de qualidade que vão criar situações de gol na partida.
Juventude com experiência
Um dos jovens atletas do elenco, o atleta do Liverpool-ING ressalta que a mescla promovida por Mano Menezes é benéfica para todos os lados e que deve contribuir para que o resultado da seleção seja melhor que o esperado. "Como eu disse, essa mescla de jogadoeres jovens com jogadores experientes tem tudo para dar certo. Jogadores como Lúcio e Julio Cesar, que já possuem uma bagagem na seleção e viveram muita coisa, podem nos passar coisas também. Na frente, nós contamos com a juventude dos jogadores, dos atacantes, que tem tudo para dar certo", avalia.
Homem de confiança
Para Leiva, ser chamado de homem de confiança de Mano Menezes é uma felicidade, apesar de que isso possa ser interpretado como ter benefícios em relação a outros atletas. "Nao tenho medo de ser o homem de confiança. É muito bom ter a confiança do treinador. Ninguém gostaria de estar aqui sem a confiança. Eu entendo o motivo disso. Trabalhei com o Mano, que foi o grande responsável por me lançar no futebol, mas já estive na seleção antes do Mano", realçou o atleta, que garante ter uma relação muito profissional com o treinador. Ele, no entanto, reconhece vantagens de já ter trabalhado com o técnico nos tempos de Grêmio. "Muitos sinais que ele passa e eu tento entender da melhor forma", diz o jogador.
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