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O Praia Clube terá a segunda chance.
É incrível como o time consegue complicar o simples.
Quando não é uma, caso de Anne, é outra, Brayelin. O Praia jogou completo apenas na teoria, mas não teve as duas juntas.
Cá entre nós, na prática a oposta dominicana não entra em quadra desde a lesão no ombro.
Menos mal que era o Flamengo, time dedicado taticamente, mas limitado técnicamente. Caso contrário o Praia poderia estar amargando a eliminação precoce da Superliga.
A vitória no Rio passou pela entrada de Suelen, que deu segurança ao sistema defensivo, bloqueio (18 no total) e Carol, que se transformou no tie-break mostrando o verdadeiro espírito da equipe.
Não dá para esquecer da eficiente Kasiely.
A mudança de postura das jogadoras, exigida e cobrada pelo técnico Paulo Coco, foi decisiva.
O não desistir do jogo.
E não podia ser diferente.
A torcida não fez a menor diferença. A conhecida pressão do banco do Flamengo idem.
O Praia poderia sim é minimizar o sofrimento, afinal nada justifica, nem as renovações precipitadas anunciadas, tanta dificuldade para passar pelo quinto colocado.
A sobrevida alcançada no Rio representa alívio, nada mais que isso.
A obrigação e a responsabilidade, ninguém se iluda, continuam do mesmo lado.