Pouco criativo e desorganizado, o Atlético sentiu a falta de um jogador que pudesse pensar as jogadas e dar dinâmica para a equipe. O time insistiu em bolas longas e fez muitos cruzamentos sem qualquer resultado. Mesmo com a velocidade de Chará e Maicon Bolt, as jogadas pelos lados não funcionaram e, para complicar, as tentativas pelo meio se perderam em erros de passe e de posicionamento.
O Nacional se aproveitou da inoperância do Atlético para chegar mais perto do gol alvinegro e, em uma das poucas brechas que deu, permitiu que o Galo armasse um contra-ataque. E, em jogos deste tipo, é preciso ser eficiente, coisa que o time não foi na rara chance que teve.
Com o time desestruturado, mas precisando vencer, ainda mais espaços foram dados. Uma distância entre os setores da equipe e alterações que só tornaram o Atlético ainda mais confuso deixou o Galo ainda mais longe do gol. Espalhado pelo o campo, o time foi presa fácil para o contra-ataque fatal do Nacional, que resultou no gol do time uruguaio. A compactação e a eficiência nas jogadas pelo lado, que deixaram boa impressão na final estadual, passaram longe do Mineirão.