O futebol inteligente e combativo do Atlético no Pacaembu, no meio de semana, não se repetiu três dias depois, contra o Santos, na Vila Belmiro, e o Galo acabou derrotado neste domingo (9), por 3 a1, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Com o revés, o time mineiro cai do segundo para o terceiro lugar na tabela, ultrapassado justamente pelo Peixe. A equipe de Minas segue com os 15 pontos que tinha.
O Galo entrou para mais um confronto com o Santos com os mesmos 11 titulares que venceram o adversário na quinta-feira, neste caso, na capital paulista, resultado que garantiu vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. Mordido com a eliminação, os donos da casa encaram o novo duelo como uma questão de honra e, talvez por isso, se mandaram com tudo ao ataque.
Os velozes Marinho e Soteldo foram seus principais articuladores. O time de Jorge Sampaoli, adepto da troca de passes, teve uma bola na trave e duas defesas difíceis de Victor na primeira etapa antes de a equipe santista abrir o marcador, aos 38 min, numa cabeçada de Sasha. A falta de agressividade do Atlético seria penalizada com um pênalti marcado a favor do time paulista com ajuda do VAR. O árbitro Dewson Freitas recorreu às imagens e notou toque de mão de Fábio Santos na área. Jean Mota ampliou aos 49 min.
O Galo mudou a postura para a segunda etapa e, enfim, saiu para o jogo. Everson fez boas defesas, incluindo uma a queima-roupa de Ricardo Oliveira. A fase do Pastor, que completou seu sétimo jogo e não pode se transferir para outra equipe, segue nebulosa. Já são nove partidas sem balançar as redes. Ele deixou o campo revoltado.
O mesmo não se pode dizer do garoto Alerrandro, que só precisou de três minutos em campo para descontar o marcador, aos 25 min. O Atlético ganhou sobrevida com o gol, mas a reação não se confirmou.
Vindo do banco, Carlos Sanchéz cobrou falta com maestria e ampliou aos 36 min. Vencer na Vila nunca foi tarefa fácil para o Galo. O duelo de ontem foi o 27º entre os alvinegros no estádio. Os mineiros só venceram três vezes lá.