Caiu

Galo pressiona muito, mas não consegue a virada e é eliminado na Sul-Americana

Atlético vence por 2 a 0, mas não consegue o avanço para a segunda fase da competição continental

Por Thiago Nogueira
Publicado em 20 de fevereiro de 2020 | 23:25
 
 
 
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A gana e a sede de vitória foram revividas no Horto. Mas elas foram em vão. O revés de 3 a 0 no primeiro jogo, em Santa Fe, na Argentina, foi um golpe amplo demais para que o Galo conseguisse inverter a vantagem argentina nesta quinta-feira (20), no duelo de volta, no Independência, pela primeira fase da Copa Sul-Americana.

Semifinalista da competição no ano passado, o Atlético derrotou o Unión por 2 a 0, mas o agregado do confronto elimina o time do torneio continental logo em seu primeiro round. A Sul-Americana era uma das prioridades da temporada, mas restou aos atleticanos engolir a festa alvirrubra em seu terreiro. O Unión nunca tinha passado de fase num torneio internacional. 

Precisando de gols, o técnico Rafael Dudamel preferiu o esquema com três zagueiros, liberando os alas Guga, de volta após servir a seleção olímpica, e Guilherme Arana, que deixou Fábio Santos pela primeira vez no banco.

Com o Horto revivendo o velho clima de competição internacional, o Atlético se mandou para a blitz, chegando a ter 70% de posse de bola. A defesa argentina, bem postava, dificultava as investidas. Mas, em cobrança de falta de longe, Otero retomou seu veneno e abriu o marcador aos 15 min. 

A noite parecia ser do Galo quando, logo depois, o Unión acertou caprichosamente a trave e a bola foi ao braços de Michael. Com o domínio do jogo, o segundo gol foi questão de tempo, que saiu aos 28 min. Hyoran cobrou o pênalti sofrido por Réver. O time foi para o intervalo aplaudido, mas com gostinho de já ter conseguido o terceiro, com a chance clara perdida por Nathan. Incrível!

A equipe de Santa Fe ensaiou mais descidas na segunda etapa, deixando o alvinegro engatilhado nos contra-golpes. Aos 12 min, mais uma grande oportunidade de ampliar com Arana. Moyano salvou. O adversário, naquele momento, era o tempo. Muitas e nervos à flor da pele. O mantra do “eu acredito” foi entoado aos 35. Mas o time pregou, não manteve a toada e naufragou em meio a seus erros. As palmas da torcida do fim ficam como alento.

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