Uma portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) na noite dessa terça-feira (1º) estendeu por mais 30 dias a proibição da entrada de estrangeiros no Brasil, mas citou algumas exceções que interessam ao Atlético. A questão envolve o meia equatoriano Alan Franco, que acertou com o Galo no início de junho, mas desde então não conseguiu deixar seu país para assinar com o clube mineiro.
Além das restrições para sair do Equador, Alan Franco tinha impeditivos para entrar no Brasil. No entanto, segundo o art. 7º da portaria 340, publicada no DOU, a proibição não se aplica a quem vier ao país para "atividades artísticas ou desportivas com contrato por prazo determinado" (veja abaixo).
"Ar. 7º As restrições de que se trata esta Portaria não impedem a entrada no país, por via áerea, de estrangeiro de qualquer nacionalidade que vier ao país com o intuito de estabelecer residência por tempo determinado e que possua visto temporário com as seguintes finalidades:
I - pesquisa, ensino ou extensão acadêmica;
II - estudo;
III - trabalho;
IV - realização de investimento;
V - reunião familiar ou
VI - atividades artísticas ou desporticas com contrato por prazo determinado."
A portaria ainda cita os aeroportos, ao todo quatro, que podem ser usados pelos estrangeiros citados no artigo 7: Aeroporto de Guarulhos (São Paulo), Galeão (Rio de Janeiro), Viracopos (Campinas) e Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek (Brasília).
O Independiente del Valle, do Equador, time ao qual Alan Franco estava vinculado, já até se despediu do jogador. O Atlético ainda não anunciou o meia de 21 anos, mas o presidente Sérgio Sette Câmara já chegou a comentar sobre o jogador e a pendência da vinda ao Brasil.
A reportagem consultou a assessoria de comunicação do Atlético para saber se há encaminhamentos para trazer o atleta ao Brasil, mas o retorno foi de que o clube não comenta negócios que não foram concretizados.
Segundo apurou o Super.FC ainda em junho, o Atlético chegou a estudar a possibilidade da vinda de Alan Franco em um voo particular. No entanto, com uma maior flexibilização do Equador nessa terça (1º) e também do Brasil para o caso do meia, ele pode vir em voos comerciais.