Contratado para trazer mais experiência para a gestão atleticana, o diretor de futebol do Galo, Rui Costa, tem feito um trabalho muito criticado pela torcida. E suas contratações ajudam a explicar isso.

O dirigente foi responsável por quatro contratações no Atlético: o goleiro Wilson, o lateral-esquerdo Lucas Hernández, o volante Ramón Martínez e o atacante Franco Di Santo. O arqueiro e o avante vieram de graça, mas os estrangeiros custaram R$ 20,5 milhões aos cofres alvinegros, fora os salários do quarteto.

Deles, Wilson, que veio por emergência após várias lesões dos goleiros alvinegros e a convocação de Cleiton para a seleção olímpica, praticamente não joga. Martínez é reserva, não empolgou quando teve chances e sofre com lesões. Di Santo, por sua vez, alterna bons jogos e gols com partidas apagadas e ruins, em que perde grandes chances. O argentino só joga porque as fases de Ricardo Oliveira e Alerrandro são incrivelmente péssimas. 

O pior, porém, é justamente aquele que custou mais caro: Hernández, que veio pela bagatela de R$ 12,5 milhões pagos ao Peñarol-URU, foi muito mal nas partidas em que jogou e virou a terceira opção da lateral-esquerda, atrás até mesmo do jovem Hulk.

Por enquanto, as contratações de Rui Costa se mostraram investimentos ruins, que não deram retorno ao Galo e não empolgaram.