Nos últimos dias, o Cruzeiro vem seguindo à risca uma dinâmica nas entrevistas que busca devolver a confiança e blindar o elenco: levar à sala de imprensa as declarações e opiniões dos veteranos atletas do elenco. Na terça, a palavra foi do capitão Henrique, segundo jogador do atual elenco que mais vestiu a camisa do Cruzeiro, na quarta, a palavra passou a Léo, terceiro zagueiro que mais atuou pela Raposa em toda a história e também o terceiro defensor com mais gols pelo time. Nesta quinta-feira, a palavra passou a Fábio, o histórico goleiro, dono da maior quantidade de partidas pela equipe celeste.
Nas palavras do seguro camisa 1, que inclusive esteve fora da goleada para o Fluminense por 4 a 1, esse era o momento de atravessar uma fase como essa. A oscilação pode ser encerrada já no próximo domingo, quando o time celeste encara a Chapecoense, no Independência, às 19h, pela sexta rodada do Brasileirão.
"Felizmente essa situação aconteceu em um momento que temos a chance de reverter no Brasileiro com esses quatro jogos pela frente. E na parada da Copa América estar entre os primeiros, que é um dos objetivos que traçamos desde o início do Campeonato. A gente tem que estar focado nisso. E temos ainda um mata-mata contra o Fluminense, que é o nosso objetivo também, seguir firme, para também conquistar a Copa do Brasil", analisou o goleiro celeste.
O jogador também comentou sobre sua ausência na partida contra o Fluminense, algo que já estava previsto dentro do planejamento do Cruzeiro.
"Ausência, no meu pensar e na forma que eu gosto de jogar, sempre é difícil, mas já era uma conversa de mais de 20 dias, foi antes do jogo contra o Emelec, algo combinado com o Robertinho que está comigo diariamente fazendo os trabalhos, e não era nem uma questão física, mas mentalmente também, dando oportunidade para o Rafael jogar, ter ritmo de jogo, e nada melhor que uma partida do Brasileiro, de duas grandes equipes, tudo bem planejado como são as coisas dentro do Cruzeiro", apontou o camisa 1 cruzeirense.
Fábio vinha de uma sequência de 17 jogos seguidos no gol celeste, enquanto Rafael só havia jogado uma partida nesta temporada. No domingo, o titular absoluto da meta celeste retorna para ajudar a devolver o equilíbrio no setor defensivo. Já foram 11 gols sofridos em cinco partidas no Campeonato Brasileiro, a pior defesa do torneio nacional ao lado do Vasco.