Não foi dessa vez que o Cruzeiro conseguiu afastar a crise que insiste em permanecer pelos lados do time celeste. O Palmeiras fez valer o mando de campo, o bom momento e a posição na tabela para vencer por 1 a 0, com gol de Bruno Henrique.
O Cruzeiro fez um jogo melhor do que as últimas partidas, ainda mais pelo fato de ter tido vários jovens na equipe titular. Mas ao final do jogo, o Verdão comemorou os três pontos e a Raposa viu o time do seu ex-treinador, Mano Menezes, chegar à vice-liderança no Campeonato Brasileiro.
A Raposa permanece com 18 pontos, três a mais do que o Fluminense (que joga neste domingo), o primeiro time na zona de rebaixamento.
O jogo
Rogério Ceni apostou no 'choque de gestão'. Sacou alguns medalhões como Thiago Neves, Egídio e Robinho e mandou a campo jovens como o lateral Rafael Santos, Cacá e Ederson. E pela juventude em campo, o time celeste teve um primeiro tempo digno.
Foi para cima do Palmeiras no início do jogo, equilibrou as ações no meio-campo e se mantinha seguro na defesa, com a equipe palmeirense tendo dificuldades de chegar ao gol de Fábio. O ataque durante os primeirs 45 minutos foi que deixou a desejar, não conseguindo tabelar ou finalizar com perigo, exceto ao chute de Pedro Rocha, no início do jogo, que Weverton fez a defesa.
Mas quando a fase não é boa, as coisas se dificultam com naturalidade. E o castigo veio nos acréscimos da primeira etapa, quando Dudu cruzou da direita, William não conseguiu finalizar, a zaga também não conseguiu afastar e a bola sobrou para Bruno Henrique fuzilar para as redes.
O ataque cruzeirense seguia inoperante no segundo tempo. Tanto que Rogério Ceni trocou David por Thiago Neves e Fred por Sassá. Mas a Raposa pouco produzia, já que o Palmeiras, em vantagem no placar, controlava o jogo.
Os donos da casa seguia perdendo chance de ampliar ao errar o passe final. E o Cruzeiro seguia a sina do ataque pouco eficiente. No fim, mais um revés celeste fora de casa e a Raposa seguindo como único time no Brasileiro que não conseguiu vencer como visitante.