Deixar um ídolo no banco de reservas é um privilégio e também uma responsabilidade. Contra o São Paulo, na quinta-feira, o jovem Alerrandro desbancou o experiente Ricardo Oliveira e foi titular pela primeira vez tendo o Pastor à disposição.
A diferença de 20 anos faz com que Ricardo Oliveira tenha a responsabilidade de aconselhar seu pupilo em situações como essas. E foi isso que aconteceu.
O centroavante de maior bagagem, que chegou a dez jogos sem balançar as redes entrando no finzinho da partida contra o tricolor paulista, “chamou o mais novo no canto” para lhe passar confiança, como conta o próprio Alerrandro.
“Tenho que agradecer muito a Deus por ter me subido com um ídolo, que me dá bastante conselho, que me apoia e abraça sempre. O Ricardo, antes do jogo, me deu total confiança, me chamou no canto, conversou comigo, me mostrou o caminho. Tudo o que está acontecendo comigo, tenho que agradecer a ele”, ressaltou Alerrandro, autor do gol atleticano no empate em 1 a 1.
Se Ricardo Oliveira tem 13 gols em 28 partidas na temporada, Alerrandro tem os mesmos 13, mas em 19 jogos. “Quem ganha é o Atlético, independentemente de eu ou o Ricardo jogar de titular”, ressaltou o jovem atacante.