Desde a queda para a Série B, no fim de 2019, o Cruzeiro já foi dirigido por seis treinadores diferentes, incluindo o atual, Mozart Santos, que não vence há oito partidas. A pressão sobre o cargo está diretamente ligada à crise vivida pelo clube nos últimos anos, mesmo para um técnico que comandou o time apenas 12 vezes até aqui.
Com duas vitórias, seis empates e quatro derrotas, o aproveitamento de Mozart é de 33,3%, o mesmo que derrubou Ney Franco, no ano passado, que fez apenas sete partidas.
"Eu acredito no meu trabalho, embora estejamos passando por um momento difícil. Acredito na capacidade do time, dos jogadores", ressaltou Mozart após o empate sem gols, diante do Vila Nova-GO, no último sábado, resultado que manteve o time na zona de rebaixamento da Série B.
Os resultados não têm aparecido, mas Mozart destaca que o time vem conseguindo produzi. "Nos incomoda muito esses oito jogos sem vencer. Pode ter certeza que estamos incomodados. Mas estamos tentando, prova disso foi o jogo de hoje e vários momentos do jogo do Remo. Sou tranquilo com relação à críticas", ponderou.
Na sexta-feira (30), o Cruzeiro recebe o Londrina, às 21h30, no Mineirão, pela 15ª rodada. O time soma apenas 12 pontos em 14 jogos na competição.
Confira o aproveitamento dos treinadores do Cruzeiro:
Mozart Santos (2021)
12 jogos
2 vitórias
6 empates
4 derrotas
33,3% de aproveitamento
Felipe Conceição (2021)
19 jogos
8 vitórias
3 empates
8 derrotas
47,3% de aproveitamento
Felipão (2020/2021)
21 partidas
9 vitórias
8 empates
4 derrotas
55,5% de aproveitamento
Ney Franco (2020)
7 partidas
2 vitórias
1 empates
4 derrotas
33,3% de aproveitamento
Enderson Moreira (2020)
12 partidas
6 vitórias
3 empates
3 derrotas
58,3% de aproveitamento
Adilson Batista (2ª passagem; 2019/2020)
15 jogos
4 vitórias
4 empates
7 derrotas
35,5% de aproveitamento