Fábio recebe braçadeira de capitão em estreia de Felipão no Cruzeiro

O Cruzeiro começou a temporada 2020 com Léo sendo o capitão, apontado até como um dos símbolos da reconstrução. Mas a braçadeira mudou de mãos, passando paa Manoel. Afastado pela Covid-19, o zagueiro não entra em campo na noite desta terça-feira, contra o Operário, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, fato que abre a volta do símbolo para Fábio, o jogador que mais vestiu a camisa do Cruzeiro em toda a história. 

Até o mês de agosto de 2016, o goleiro Fábio era o capitão celeste. No entanto, no empate com o Coritiba por 2 a 2, na edição do Brasileiro daquele ano, o jogador deixou o campo de jogo aos 34 minutos do primeiro tempo e, posteriormente, exames diagnosticaram uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito, tendo que ser submetido a uma cirurgia que o deixou foa dos gramados por uma previsão inicial de oito meses. 

Desde então, a braçadeira foi repassada a Henrique, que levantou em sequência duas Copas do Brasil, e dois Mineiros, encerrando a capitania com o rebaixamento. 

Aso 40 anos, Fábio é a principal referência do elenco celeste no momento, ostentando ainda mais de 900 jogos pelo clube. Curiosamente, Felipão foi mais um dos treinadores que passaram pela seleção brasileira e que não deram oportunidades para o camisa 1. Em 2014, por exemplo, Fábio se qualificava como um dos principais nomes da posição no país e havia levantando um Brasileiro pelo Cruzeiro no ano anterior. Mesmo assim, o jogador não foi opção de Felipão para a Copa no Brasil, optando por Júlio César, Jefferson e Victor, que havia sido campeão da Libertadores pelo Atlético, arquirrival celeste.