Luiz Felipe Scolari está de volta ao Cruzeiro. Agora visualmente e com o escudo celeste no peito. Na tarde desta segunda-feira, no CT do Caju, de propriedade do Athletico Paranaense, o técnico comandou a primeira atividade à frente do clube, a única antes do compromisso frente ao Operário, nesta terça-feira, às 21h30, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Antes da atividade, o comandante reuniu os jogadores para um bate-papo, estabelecendo o primeiro contato após chegar ao hotel da delegação em Curitiba. Depois, ele orientou um trabalho com bola.
A escalação do Cruzeiro é um mistério, com o comandante podendo fazer alterações na estrutura do time.. Ele não vai poder contar com o zagueiro Manoel e o lateral-direito Daniel Guedes. O primeiro testou positivo para a Covid-19, enquanto o segundo recebeu o terceiro amarelo e está suspenso. Mas, em contrapartida, ele tem a volta do jovem Matheus Pereira, além de poder modificar o setor criativo do time com Marquinhos Gabriel, outro que retorna.
Na frente, Felipão pode escolher entre a permanência de Sassá, a volta de Marcelo Moreno ou a aposta no jovem Zé Eduardo, que vem sendo cobrado pela torcida. Múltiplas opções para tirar o Cruzeiro do buraco. Uma provável escalação: Fábio; Rafael Luiz, Ramon, Cacá e Matheus Pereira; Jadsom e Filipe Machado (Jadson); Régis, Marquinhos Gabriel (Maurício) e Airton (Arthur Caíke); Sassá (Marcelo Moreno).
A Raposa encara o Operário com a corda no pescoço. O time celeste ocupa a vice-lanterna da Série B, com apenas 13 pontos conquistados, enquanto o Fantasma, como é apelidado o time paranaense, é o nono colocado, com 22 pontos. Curiosamente, em 2000, o primeiro adversário de Felipão à frente do Cruzeiro foi um clube do Paraná. No Mineirão, pela Copa João Havelange, a Raposa acabou perdendo por 2 a 0. Agora, vinte anos depois, o treinador vai ao sul do país para encarar o Operário e devolver ao torcedor cruzeirense a esperança de uma campanhha positiva na Série B.