O conselho deliberativo do Atlético se reunirá em 29 de abril para, entre outros assuntos, aprovar o balanço financeiro do clube no exercício de 2018, o primeiro da gestão de Sérgio Sette Câmara na presidência. O balanço já foi encaminhado para os conselheiros e o Super FC teve acesso ao documento. Nele é demonstrado que o Galo fechou no vermelho, com déficit de R$ 21 milhões.
Numa temporada marcada por austeridade, o que se vê nas folhas assinadas pela presidência do Galo e pela diretoria financeira, nas mãos do novo contratado Paulo Braz, é assinalado que o Atlético teve menos faturamento do que em 2017 (R$ 257.785.138,00 contra R$ 311.067.381) e uma despesa de quase R$ 280 mil, gerando um prejuízo de R$ 21.850.588. Em 2017, na última gestão de Daniel Nepomuceno, o Galo fechou devendo R$ 25.120.812 milhões.
Há uma queda no vazamento financeiro do Atlético, que viu, entre outros aspectos, a diminuição na receita da TV, na venda de direitos de imagem - em 2017 foram R$ 171 milhões arrecadados contra R$ 99,8 milhões do ano passado. Reflexo da ausência na Copa Libertadores. Algo semelhante aconteceu nos patrocínios. Em 2018, o Galo arrecadou R$ 26 milhões da comercialização de seus espaços com empresa, contra R$ 34 milhões em 2017. A receita de bilheteria ficou 50% em relação a temporada de 2017, de R$ 16 milhões para R$ 8 milhões.
Por outro lado, houve diminuição nas despesas do futebol profissional. Entre custos com pessoal e encargos sociais, além de atividades em geral do futebol, Sette Câmara gastou 205 milhões de reais contra 221 milhões de reais do último ano de Nepomuceno.