Na operação Segundo Tempo, que apura irregularidades que teriam sido cometidas na gestão do ex-presidente do Cruzeiro Wagner Pires de Sá, um caso que já vinha sendo investigado e arquivado na primeira fase volta à tona nesta segunda fase da investigação. A Polícia Civil questiona a necessidade de um intermediário na transação do meia uruguaio Arrascaeta com o Flamengo e afirma que seria excessivo o percentual de 10% ajustado sobre o valor da negociação.
O empresário André Cury participou da compra e da venda do atleta, indo pessoalmente ao Uruguai em ambos os casos. Ele recebeu um documento do clube estrelado, por meio do então mandatário Gilvan de Pinho Tavares, em 5 de março de 2015, no qual estava previsto comissionamento de 10% em caso de transferência definitiva e onerosa de Arrascaeta no futuro.
O acordo foi realizado em 2019 e reconhecido pela atual gestão em 30 de outubro de 2020, com assinatura do presidente Sérgio Santos Rodrigues.
Conheça detalhes da história envolvendo o superagente e a Raposa, clicando aqui!