Reinaugurado em abril de 2012, o Independência nunca ficará tanto tempo sem ver a bola rolar. Cruzeiro e Coimbra fizeram, no dia 15 de março, o último jogo antes da pandemia do novo coronavírus, que obrigou a suspensão de todos os campeonatos no Brasil e no mundo. Já são 54 dias sem futebol, hiato que certamente vai superar o período normal de férias, entre dezembro e janeiro.

A energia de todo o estádio foi desligada, com exceção da área de manutenção do campo. Os freezers dos bares foram esvaziados e, alimentos e bebidas, devolvidos a fornecedores. Os contratos de trabalho também estão suspensos.

O único serviço essencial neste momento é a preservação do gramado, trabalho que é mantido por três funcionários, que se revezam em períodos de férias. Sem jogos, não é necessário fazer a marcação do campo por agora. Mas, com a chegada do frio, o estádio já prepara a semeadura da grama de inverno.

Com a perspectiva de volta do futebol nas próximas semanas, o Independência pode ter vantagens na concorrência com o Mineirão, uma vez que os jogos serão de portões fechados e o estádio do Horto tem custo operacional menor do que o Gigante da Pampulha.