O fato de ter sido o estádio, ao lado da Fonte Nova, que mais recebeu jogos nesta primeira fase da Copa América, não foi suficiente para o Mineirão ter bons números em relação a público e renda. Nas quatro partidas realizadas em Belo Horizonte, os dois menores públicos pagantes do torneio foram computados no estádio.
O pior deles aconteceu nesta segunda-feira no duelo entre Equador e Japão, que terminou em 1 a 1. A partida foi vista por 2.106 torcedores pagantes e o resultado eliminou os dois times da competição. Outro jogo no Mineirão que teve público muito aquém do esperado foi entre Bolívia e Venezuela, assistida por 4.640 pagantes, que teve vitória boliviana por 3 a 1. Para diminuir o prejuízo, a organização optou por cedes bilhetes para escolas e entidades carentes.
Além destas duas partidas, o Mineirão também recebeu a partida entre Argentina e Paraguai e Uruguai e Equador, que tiveram melhor presença de torcedores. O estádio da capital mineira, desta forma, soma a pior média de público (13.905), além de ter os índices mais baixos de renda. O segundo estádio com pior média foi a Fonte Nova, com quase o dobro de pagantes por partida (24.457).
O preço mínimo dos ingressos a R$ 120 (inteira) e confrontos entre times que despertam pouco apelo acabaram contribuindo para estes números. Caso o Brasil se classique para as semifinais, os números do estádio podem aumentar, uma vez que a partida do time do técnico Tite, talvez contra a Argentina, aconteceria no Gigante da Pampulha.