Alô, nação azul! O Cruzeiro sempre teve uma base muito forte, responsável pela revelação de jogadores. Porém, parando para pensar no que disse Zezé Perrella, novo gestor do departamento de futebol do clube, sobre cortar custos nas categorias de base, eu vejo uma certa lógica. Os tempos hoje são outros. Os garotos procuram escolinhas e clubes de menor expressão sonhando em se tornar atletas profissionais. O próprio Cruzeiro tem revelado, nos últimos anos, jovens jogadores que foram contratados através de aquisição de percentuais de outros clubes. Os casos mais recentes no elenco profissional do time estrelado são Weverton e Ederson. Além do investimento, que é muito elevado, não é fácil chegar à Toca da Raposa I ou passar por peneiradas. Muitos jovens, na maioria das vezes, precisam de suporte financeiro da família para que tenham onde ficar em Belo Horizonte, pois não existem alojamentos para atender a demanda. Futebol está caro. Eu sou contra desativar a base do Cruzeiro, mas terceirizar outros clubes reveladores, contratando através de percentuais, pode representar uma grande economia nesse trabalho de formação de atletas.
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