É impossível precisar quantas chances um treinador tem durante toda sua carreira de conquistar uma Champions League. Abaixo apenas da Copa do Mundo, o título de maior prestígio entre clubes da Europa, que será decidido neste sábado (1), em Madri, entre os ingleses Liverpool e Tottenham, coloca frente a frente dois técnicos que já são considerados dois dos melhores da atualidade, mas que buscam na competição uma espécie de ‘cereja do bolo’ em suas respectivas carreiras.
De um lado, o alemão Jürgen Klopp comanda o Liverpool em sua segunda final consecutiva, já que foi finalista na temporada passada, quando perdeu para o Real Madrid na decisão. Especialista neste tipo de competição, o treinador também chegou à final de 2013, quando comandava o Borussia Dortmund e foi derrotado pelo Bayern de Munique.
Já o Tottenham confia na genialidade do técnico argentino Mauricio Pochettino para agarrar com unhas e dentes sua primeira oportunidade para ter em sua sala de troféus uma ‘orelhuda’, apelido da taça em disputa graças ao formato de suas alças. E o que não vai faltar é vontade do treinador que, assim como seu clube, também chega à final do torneio pela primeira vez.
Estrategistas, os dois têm como principal característica o fato de propor um futebol bonito, com foco no ataque. Só que ambos apostam em setores diferentes para obter êxitos. Enquanto Klopp tem sua principal força no trio de ataque formado por Salah, Firmino e Mane, Pochettino prioriza a chegada dos meias Ericksen e Delle Alli no ataque para apoiar o artilheiro Kane e também criar oportunidades para Son e Lucas Moura.
Conhecimentos. Os treinadores sabem utilizar seus jogadores como se estivessem em um tabuleiro de xadrez e por isso estão na grande final.
Adepto do 4-3-3, Klopp imprime um volume de jogo que é difícil para qualquer adversário suportar, já que a bola passa rapidamente por sua trinca de meio-campo e chega o mais rápido possível no ataque, pegando as defesas adversárias quase sempre no mano a mano. Já seu setor defensivo é sustentado pelo pilar holandês Virgil Van Dijk e pelo goleiro brasileiro Alisson.
Já Pochettino aposta na formação 4-2-3-1 e, ao invés da velocidade, aposta nos contra-ataques e em estabelecer o domínio do meio de campo. Com isso, além da posse de bola, evita que seus adversários tenham facilidade para criar o um contra um contra seus defensores. No setor, o treinador utiliza dois laterais que marcam mais que atacam para dar um balanço defensivo maior.
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