Rosario, Argentina. O embate de ida da semifinal da Copa Sul-Americana entre Colón e Atlético vai colocar frente a frente dois times que vivem momentos completamente opostos. Enquanto o Atlético passa pelo seu pior momento na temporada, tendo perdido as últimas três partidas e com cinco derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro, o Colón-ARG está em alta.
Invicto há cinco jogos, o time recentemente avançou na Copa Argentina passando pelo Atlético Tucumán. Já no Campeonato Argentino, empatou com o Rosario Central e venceu o San Lorenzo, líder do torneio, no último fim de semana. O clube hermano vive o melhor momento de toda a sua história.
Não à toa, de um lado, o Galo é cobrado por sua torcida, enquanto, do outro, o Colón tenta conter a empolgação da sua "hinchada", que sonha com o primeiro título importante da história do clube. Los Sabaleros, afinal, nunca ganharam um torneio de elite em seus 114 anos, apenas competições de níveis inferiores.
O Atlético, porém, não teme essa diferença no momento dos clubes. Para Patric, aliás, o melhor momento do Colón é algo relativo, e o jogador quer ver o Galo "sangrando".
"Se for falar de campeonato local, estamos melhores que eles na classificação. Se for falar de Sul-Americana, estamos no mesmo nível. Viemos de derrota, e eles, de vitória. Estávamos vindo de bons jogos apesar das derrotas, mas reconhecemos que contra o Inter não fomos bem. Sabemos o quanto precisamos evoluir por vestir essa grande camisa. Mas agora vamos trabalhar para desempenhar bem nesse primeiro jogo fora de casa", disse o lateral-direito, referindo-se ao fato de o time mineiro estar no nono lugar do Brasileiro, e os argentinos, no 14º de sua liga nacional.
"Precisamos virar a chave e retornar para a Sul-Americana. Estamos próximos do objetivo de chegar na final. Será um jogo de 180 minutos. Precisamos estar atentos, ligados e ter colhão, raça e determinação para fazer um bom jogo aqui. É jogo para sair de campo sangrando e dar a vida para levar um bom resultado para Belo Horizonte", completou.