Representando a diretoria do América na apresentação de Givanildo Oliveira com novo técnico do equipe para os cinco jogos restantes do Campeonato Brasileiro, o presidente Marcus Salum explicou porque o clube não optou por fazer um contrato mais longo com o treinador, já pensando na próxima temporada.
"Logicamente que qualquer trabalho para 2019 vai depender da divisão que o clube vai estar, mas o nosso foco agora são estes cinco jogos restantes que vamos fazer pelo Campeonato Brasileiro. Vamos aguardar e ver como será o trabalho do Givanildo Oliveira para tentar fazer uma coisa que está muito difícil", afirmou Marcus Salum.
O dirigente americano comentou ainda sobre a discussão se o clube não demorou a trocar o treinador. "Todo mundo fala que deveria ter sido trocado antes. E por que que fala? Fala porque perdemos os jogos. Se tivéssemos ganhado, tomamos a decisão certa. Quando você troca antes e dá errado, falam que deveria ter trocado depois. Quando troca porque já deu errado, todo mundo fala que você demorou", declarou o presidente.
Marcus Salum demonstrou confiança no trabalho de Givanildo Oliveira para estes jogos restantes do América pela Série A. "Apesar do mau momento que estamos vivendo hoje, eu tenho o maior prazer de receber de volta aqui o Givanildo Oliveira, o nosso eterno treinador. Já trabalhei com ele três vezes, agora a quarta, e acreditamos na capacidade dele para nos ajudar", destacou Marcus Salum.
O dirigente americano lamentou as derrotas para o Cruzeiro e o Paraná, resultados que acabaram fazendo o clube cair para a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. "A derrota para o Paraná foi um resultado anormal. Tivemos um primeiro tempo ruim e ainda assim perdemos duas ou três chances. Na etapa complementar, criamos inúmeras oportunidades para ganhar o jogo, mas, no final, levamos o castigo de sofrer o gol", disse Marcus Salum.
"Contra o Cruzeiro teve aquele pênalti não marcado e poderíamos ter somando ao menos um ponto. Três pontos do jogo com o Paraná mais um da partida com o Cruzeiro poderíamos ter 38 pontos na tabela", destacou Marcus Salum, que reconhece a dificuldade do América para permanecer na elite nacional para a próxima temporada. "Não dá para enganar ninguém que está muito difícil, mas impossível não é", completou o dirigente americano.