Mesmo ocupando os lugares mais altos da tabela da Superliga durante a fase de classificação, o Dentil-Praia Clube alternou bons e maus momentos na competição e também na temporada. Oscilações tiveram que ser superadas para não deixar o Itambé-Minas, adversário da final da Superliga feminina, respirar tranquilo na ponta da tabela.
A cada rodada, o Praia estava na cola. Depois de quedas nas finais de Sul-Americano, Campeonato Mineiro e Copa Brasil, que fizeram o time sentir na pele a dor de uma derrota em momento decisivo, o clube de Uberlândia cresceu na reta final da Superliga, quando mais precisava. No primeiro jogo da decisão, o Minas saiu na frente, no último domingo, no ginásio do Mineirinho, em vitória que veio somente no tie-break. Nesta sexta-feira, às 21h30, no ginásio do Sabiazinho, em Uberlândia, o Praia tem a chance de vencer para empatar a série e forçar o terceiro e decisivo duelo.
"Uma palavra que vinha me incomodando ficou pra trás: inconsistência. O time, finalmente, ganhou um padrão, começou a errar menos em situações ofensivas, a recepção ficou mais equilibrada e nossa principal característica, de volume de jogo, encaixou no nosso sistema de jogo. Com saque e bloqueio agressivos, o time evoluiu bem nesta reta final. Mas sabemos que ainda tem muita coisa para acontecer. É preciso dar um passo de cada vez, sabemos que não será nada fácil", reforça o treinador.
Para a líbero Suelen, é hora de deixar para trás o histórico recente para entrar com tudo na decisão. "Devemos apagar tudo, final tem um gosto diferente. Vai levar a melhor quem tiver mais raça e coração. Chegamos no momento que planejávamos desde o início da temporada", analisa a defensora. "Sabemos que final é uma hora diferente. O Praia cresceu muito nesta reta final, todas as jogadoras estão em uma boa fase e isso indica que teremos grandes jogos pela frente", pontua a central Carol Gattaz, do Minas.