O poderio do Sada Cruzeiro se comprovou com resultados e títulos nas últimas temporadas. Mais do que alcançar 34 troféus desde 2010, o time do técnico Marcelo Mendez sempre contou com campanhas regulares. Na Superliga, o time se acostumou a terminar a fase de classificação na liderança, tendo a certeza de ter a vantagem a seu favor contra qualquer adversário que aparecesse.
Na atual edição, o quadro será um pouco diferente. Após cinco temporadas terminando em primeiro, o Cruzeiro não terá a liderança como aliada nos play-offs. A última vez em que não terminou as 22 rodadas no lugar mais alto foi em 2012/2013, justamente o último ano em que o título escapou. Nas temporadas seguintes, o time celeste não só terminou na liderança como chegou a cinco conquistas seguidas.
“Isso faz parte, terminar em segundo não é de todo ruim. Esta Superliga talvez seja a mais forte desses seis anos. Buscamos sempre terminar no lugar mais alto, mas este ano, infelizmente, não foi possível”, comenta o central Éder Levi, presente em todas as últimas seis temporadas.
Na última rodada, mesmo jogando em casa, o Cruzeiro viu a liderança escapar ao cair para o Sesi-SP, que recuperou o posição após terceiro triunfo sobre os rivais em três jogos na temporada. “Ganhar do Sada Cruzeiro é sempre difícil. Nesta temporada, conseguimos ganhar todos os jogos deles, isso está sendo muito importante para continuar impondo nosso ritmo de jogo. Terminar a classificação em primeiro é importante até para tirar o moral deles”, afirma o oposto Alan, da equipe paulista.
Nas quartas de final e nas semifinais, caso lá estejam, Sada Cruzeiro e Sesi escolhem o mando de quadra do primeiro jogo. Além disso, a dupla fará mais jogos destas fases em casa, sempre tendo o último jogo, se necessário, dentro de seus domínios. Será somente em uma possível decisão contra o Sesi que a vantagem não aparecerá para os celestes. Nesse cenário, o Sesi ganhará vantagem no momento mais importante do torneio.
“Temos a possibilidade de decidir em casa os jogos decisivos. Isso faz diferença em uma final. O Sada, jogando em casa, tem a torcida incentivando. Isso os deixa mais confiantes, e é nesse momento que o jogo fica perigoso”, completa Alan.