Contratado pelo Atlético, nesta segunda-feira (14), para comandar o time apenas até o fim da atual temporada, o técnico Vágner Mancini coleciona alguns rebaixamentos em sua carreira. Ao todo, o treinador que assume o time alvinegro já 'caiu' para a segunda divisão em cinco oportunidades.
A última vez que isso aconteceu foi em 2018, com o Vitória, quando Vágner Mancini comandou o time baiano no início da campanha no Brasileirão, que terminou com o rebaixamento.
Além disso, Mancini também foi o comandante do Botafogo no rebaixamento de 2014, do Sport em 2012, do Ceará em 2011 e do Guarani em 2010.
Apesar do alto número de rebaixamentos colecionados, Mancini pode ser considerado vítima de como o mercado do futebol brasileiro o enxerga. Isso acontece pois ele é um daqueles treinadores que os times buscam apenas quando já estão em uma situação ruim, ou seja, ou ele chega aos clubes para se tornar o salvador, ou o 'responsável' pela queda.
Herói e vilão
Mas Mancini também teve anos que se tornou salvador de times que lutaram e conseguiram se manter na primeira divisão nacional. O caso mais famoso é o Cruzeiro de 2011, que escapou da degola na última rodada, com a goleada por 6 a 1 sobre o arquirrival Atlético.
Em 2017, o treinador assumiu o Vitória com a missão de tentar evitar o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, e conseguiu cumprir o objetivo.
Em 2013, Vágner Mancini fez ainda mais no Athletico-PR. Além de salvar o time do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, ele levou o time ao terceiro lugar da tabela e consequentemente a uma vaga na Libertadores de 2014. Além disso, o treinador ainda conduziu o Furacão a inédita final da Copa do Brasil de 2013, na qual acabou sendo vice-campeão ao ser derrotado pelo Flamengo.