A pandemia do coronavírus comprometeu o investimento da grande maioria dos clubes da Superliga e colocou em xeque uma parceria que seria fundamental para a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).
Nesta terça-feira, a entidade confirmou renovação do vínculo com a companhia aérea Gol, fechando conversas que aconteceram nas últimas semanas. A crise econômica em virtude da pandemia também afetou a empresa, que viu número de voos serem reduzidos drasticamente, assim como suas concorrentes no setor. O cenário sem a Gol seria preocupante, uma vez que CBV e clubes teriam que encontrar uma solução para o custeio das várias viagens não só de equipes como de funcionários, equipes do vôlei de praia, equipes da Superliga B, responsáveis pela produção de eventos, etc.
"A parceria com a Gol é de grande importância para o desenvolvimento do voleibol brasileiro. Estamos vivendo um momento complicado em todo o mundo e seguir contando com essa parceria para enfrentar os efeitos da pandemia nos deixa confiantes”, comenta o diretor executivo da CBV, Radamés Lattari.
Os clubes da Superliga mostraram-se aliviados com a notícia, certo de uma nova barreira que apareceria em caso de uma não renovação. “Nós temos clubes das mais diferentes regiões, e é muito importante contar com essa parceria de anos de uma grande apoiadora. E claro que não ter essa preocupação financeira favorece muito na organização financeira dos clubes. É uma notícia fantástica, que mostra a credibilidade que o vôlei tem como produto", destaca Fernando Maroni, gestor do Vôlei Renata (SP).
A temporada 2020/2021 da Superliga tem previsão de começar no meio de novembro.
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