De volta

Montes Claros já conta com retorno, nos treinos, do oposto Lucas Borges

Jogador ficou 40 dias parado com lesão na mão que fez time improvisar central na posição; atacante sabe que vai precisar voltar ainda melhor que seu substituto

Por Daniel Ottoni
Publicado em 04 de dezembro de 2020 | 14:26
 
 
 
normal

A temporada mal tinha começado quando o oposto Lucas Borges, do Montes Claros América, sofreu lesão na mão, precisando se afastar das quadras por 40 dias. Depois do incidente, no dia 23 de outubro, antes mesmo da estreia na Superliga masculina de vôlei, ele só voltou a treinar na última quarta-feira, com trabalhos restritos e moderados. Neste sábado, pela 8ª rodada, o América encara o Blumenau, em casa, às 21h30, com transmissão do Sportv, ainda sem o atacante. 

Lucas sofreu fratura óssea na mão em trombada com o líbero Brendle. Em tentativa de levantamento de manchete, o defensor chegou atrasado e acertou as duas mãos de Borges, que precisou colocar gesso em uma delas.

"Nunca tinha quebrado nada. Estou muito ansioso com essa volta e o trabalho de fisioterapia começou recentemente. Ainda faço exercícios de apenas alguns fundamentos, a parte médica ainda não me permite muita coisa. Fico querendo fazer mais atividades, mas sei que existe um tempo certo pra tudo, o trabalho precisa ser gradativo. Não posso passar por cima de toda o processo", comenta o jogador. 

Na última temporada, quando defendia Maringá (PR), Lucas sofreu com uma hérnia lombar que o forçou a ficar de fora de boa parte da temporada. 

"A tendência é que ele volte para o jogo contra o Minas no dia 20 de dezembro. Contra Taubaté, dia 12, seria antes do previsto. Ele já começou a fazer trabalho de transição na quadra, pra ir se acostumado com o impacto da bola no local da lesão. Apesar dela já estar cicatrizada, o médico sugeriu um período experimental antes de atacar com mais potência. Se ele seguir sem dor, o trabalho será mais intenso antes de virar opção para o treinador", analisa Gabriel Azzi, preparador físico do clube. 

Concorrência

No período em que ficou fora, Lucas viu o central Jô ser improvisado para atuar como oposto e corresponder. O atacante sabe que vai precisar fazer por onde para recuperar presença no time.

"Estou feliz por ele ter ido bem, nos ajudou, se sacrificou ao sair da sua posição. Não tenho que reclamar desta concorrência e sim elogiá-lo pelo bom trabalho. Eu gosto disso, me incentiva a retornar bem. A briga vai ser boa. Sei que, pra voltar, vou precisar estar melhor do que ele", finaliza. 

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!