Mais do que 'descontar' a derrota sofrida na última semana, na final do Super Vôlei, para o EMS Taubaté Funvic (SP), o Sada Cruzeiro tinha, nesta sexta, a missão de mostrar um melhor jogo, com mais equilíbrio, diante de um dos seus maiores rivais no cenário nacional valendo a Supercopa. O objetivo celeste foi cumprido, mas em parte. O título não veio, apesar da evolução em duelo de cinco sets. A barreira paulista novamente deixou o gosto amargo do vice no time de BH, que caiu por 3 a 2 (19/25, 25/21, 30/28, 14/25 e 15/11). Em seis edições da Supercopa, o Taubaté venceu duas.
A decisão aconteceu em Campo Grande (MS), sendo acompanhada de perto por 600 pessoas, que tiveram o privilégio de estar no ginásio, em momento raro do esporte em meio à pandemia do coronavírus.
Agora, é o momento do Cruzeiro ir em busca do hepta da Superliga. No domingo, a equipe faz sua estreia às 21h30, contra o novato Vedacit Guarulhos (SP), com transmissão do Sportv. O torneio nacional será de longa duração e exigência para os azuis, que tem a meta de ir longe viva em seu planejamento.
A partir do terceiro set, ele entrou no jogo para ter um melhor desempenho, correspondendo e sendo um importante escape na saída de rede. O saque celeste, uma das armas mais importantes nos últimos anos, faz a diferença quando entra, precisando ser mais bem trabalhado para facilitar o trabalho nos duelos que seguirão na temporada.
Os erros do Taubaté interromperam a troca de pontos com os celestes abrindo 14 a 10. A mudança de ponteiros no Taubaté, com João Gabriel dando lugar a Yudi, melhorou o fundo de quadra e o time de Javier Weber encostou no placar. Foi correspondendo nas viradas de bola que o Cruzeiro freou a reação e saiu na frente.
O 22 a 19 e 24 a 21 não foram bem aproveitados pelo Cruzeiro, que pecou na hora de decidir e viu o adversário reagir, com seu bloqueio voltando a fazer a diferença. A decisão foi para além dos 25 pontos, sendo a favor do Taubaté em lance de interpretação do árbitro, que viu dois toques de Cachopa na última bola da parcial.
O quinto set foi 'lá e cá'. O bloqueio do Taubaté foi o responsável por fazer o time abrir 7 a 4 antes da virada celeste. O Cruzeiro equilibrou o jogo, mas voltou a pecar em decisões precipitadas, vendo o adversário ser mais maduro para fechar o jogo e vencer duas finais em uma semana no confronto direto.