Em 2019, cá estamos nós recordando saudosos daqueles bons tempos, precisamente dois anos atrás, quando não havia cobrança para despachar bagagem em voos. Desde junho de 2017, a Agência Nacional de Aviação Civil extinguiu a gratuidade desse serviço.
Como a prometida redução dos valores das passagens aéreas não veio, os clientes mudaram de hábito: passaram a embarcar apenas com a bagagem de mão – o que causou a superlotação no interior das aeronaves.
Já vale em Confins
Diante disso, desde 25 de abril, as companhias aéreas passaram a fechar o cerco na fiscalização. Agora, quem tiver bagagem fora dos padrões precisa, necessariamente, despachá-la. Esse monitoramento já está sendo feito, inclusive, no Aeroporto de Confins.
Se não quer pagar, no mínimo, R$ 59 de taxas para despachar sua mala, é preciso ficar atento às medidas definidas pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Cada mala deve ter no máximo 10 kg, 55 cm de altura por 35 cm de largura e 25 cm de profundidade. A regra vale, inclusive, para quem transporta instrumentos musicais.
Apps ajudam na tarefa
Para ajudar os passageiros nessa tarefa, diversas empresas estão lançando aplicativos, baseados em realidade virtual, que medem sua bagagem.
O Kayak, por exemplo, disponibiliza gratuitamente um serviço (bit.ly/2HDU1wK) que calcula o tamanho da bagagem e avisa se vai caber ou não no compartimento da cabine. O app usa a câmera do celular para rastrear as dimensões da sua mala e ainda confere as regras de bagagem de cada companhia.
A Momondo (bit.ly/2HMuPFM) oferece uma ferramenta similar, que ainda informa ao passageiro quanto gastaria para despachá-la. O aplicativo Medida (apple.co/2VFbFoK), por sua vez, funciona como uma fita métrica digital; disponível exclusivamente para aparelhos da Apple.
Entre as companhias aéreas, a Latam e a Gol já oferecem esse recurso em seus serviços de check-in pelo celular.