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Vai fazer um cruzeiro? Oito esclarecimentos sobre o coronavírus

Com alerta global para nova epidemia, Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil) divulgou documento para informar turistas

Por Da redação
Publicado em 03 de março de 2020 | 17:48
 
 
 
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Viajantes que têm cruzeiros agendados ou estão em fase de escolher um destino para o próximo embarque estão desconfiados em tempos de coronavírus, nova epidemia que acabou se espalhando por destinos além da China, país de origem. Ao todo, 75 países já foram afetados, entre eles lugares como a Itália - atual epicentro do novo vírus. 

Para orientar e tranquilizar os passageiros que mantiveram seus planos de viagem, a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimo (Clia Brasil) listou alguns esclarecimentos para as dúvidas mais recorrentes entre os viajantes. 

 

1- Embarque proibido

Os membros da Clia global estão negando embarques de pessoas que estiveram nos últimos 14 dias em países com grande intensidade de casos, como China, Coreia do Sul, Irã, Hong Kong, Macau e cidades do Norte da Itália em quarentena.

 

2- Histórico de viagens

Um questionário bem específico determina o histórico de viagens e de saúde de cada pessoa que vai embarcar. Se houver a necessidade, médicos dos cruzeiros fazem a análise dos casos em loco, autorizando ou não o embarque dos hóspedes.

 

3- Triagem 

Como os navios possibilitam a proximidade entre as pessoas, está sendo feito um trabalho de triagem e acompanhamento minuciosos para que o vírus não entre nos navios. Por enquanto, há um caso em 272 navios no mundo. Outros casos suspeitos não se confirmaram.

 

4- Hospital a bordo

No que se refere às férias, os navios de cruzeiros são os únicos a levarem um hospital junto com os hóspedes.

 

5- Preparo

A indústria de navios de cruzeiros é uma das mais bem preparadas para situações de epidemia por já ter passado por outras crises nas últimas décadas. O treinamento e a preparação dos tripulantes segue restrita regulação das autoridades mundiais e locais, tanto de segurança quanto de saúde.

 

6- Mudanças de itinerário

A eficácia das medidas de segurança dos cruzeiros permitiu que as operações de cruzeiros continuassem em muitas partes do mundo, embora com algumas mudanças de itinerário, assim como já acontece em situações meteorológicas e de mar desfavoráveis.

 

7- Atracação de navios

Os casos em que houve suspeitas de casos de coronavírus e que países negaram a atracação dos navios estão contra os acordos internacionais sobre política marítima, e até mesmo contra questões dos acordos de saúde internacionais. As conversas estão sendo feitas para que isso não ocorra novamente.

  

8- Cancelamentos

As questões dos cancelamentos e penalidades devem ser conduzidas diretamente pelas companhias marítimas e seus clientes, por meio dos agentes de viagens. A associação não pode se manifestar por ser um arranjo comercial.

 

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