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Senador do PL é criticado por correligionários após ir ao show da Madonna

Jorge Seif ficou na área VIP do evento que ocorreu em Copacabana; ele afirmou que foi ao show a pedido da esposa

Por O TEMPO Brasília
Publicado em 06 de maio de 2024 | 15:51
 
 
 
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A presença do senador Jorge Seif (PL-SC) no show da Madonna no Rio de Janeiro provocou uma série de críticas tanto da militância de direita quanto de seus próprios correligionários. O político esteve na área VIP do evento, que ocorreu no último sábado (4), em Copacabana.

O show da cantora pop foi amplamente criticado nas redes sociais. As críticas foram direcionadas à performance sensual de Madonna, que também exaltou figuras de esquerda no palco. Além disso, os bolsonaristas questionaram a realização do show em meio à tragédia climática no Rio Grande do Sul.

Para políticos do partido dele, a ida foi “desnecessária”. Também foi dito que ele pode perder apoio de correligionário em meio ao julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que analisa um pedido de cassação contra ele. Por sua vez, ele alegou em entrevista à coluna do Paulo Cappelli, do portal Metrópoles, que foi ao show a pedido da esposa.

“O show, minha esposa me pediu. A artista que ela acompanha desde a juventude, gosta, a mulher está se aposentando, 40 anos de carreira. Está encerrando a carreira dela. Minha esposa, que está passando por essa fase terrível comigo, terrível, me falou: ‘Meu marido, eu gostaria de ver o encerramento da carreira artística da Madonna. Você pode me levar ao Rio de Janeiro? Estou te fazendo um pedido. Você pode me levar?’ Quem que diria não à esposa, cara? Eu não diria não”, diz o senador.

Ainda de acordo com o senador, ele diz que não sabia que o espetáculo seria um viraria um “palco político, ideológico e partidário”, e diz que foi “tolo”. Seif conta que ficou no local por cerca de 40 minutos e, depois, foi a um restaurante na região onde, juntamente com a mulher, bebeu, comeu e depois foi embora para casa.

“Pode me chamar de burro, inocente, tolo. Pode chamar, você tem todo o direito, porque eu realmente não vi maldade. Imaginei que fosse num show de música ouvir música. O que a gente fez? Fiquei 40 minutos com ela diante do palco e quando começou o show de horrores a gente saiu fora”, disse ao Metrópoles.

O senador por Santa Catarina completou que a polêmica foi criada pela esquerda para fazer “cortina de fumaça”. “O que a gente fez pelo Rio Grande do Sul? Eu, enquanto parlamentar, enquanto cidadão, no primeiro dia eu liguei para o governador Eduardo Leite. Falei da minha solidariedade e que estava à disposição para o que ele precisasse. Ele me mandou o pix. Postei nas minhas redes sociais pedindo pix, fiz o meu pix”. 

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