A inauguração da primeira Parceria Público- Privada (PPP) reacendeu o debate sobre os limites da participação da iniciativa privada no sistema penitenciário. Uma das críticas é que o setor vire um negócio e que questões de ressocialização sejam deixadas de lado. “As experiências de PPP de cogestão (no Paraná, por exemplo) não vingaram, porque a cultura de desrespeito dos direitos humanos não é tão diferente da dos resídios públicos. É uma questão difícil. Se a PPP fizer bom trabalho, de respeito ao preso, a sociedade irá massacrá-la. Se fizer mal o seu trabalho, é melhor que o serviço seja público”, diz Luiz Flávio Gomes, mestre em direito penal pela Universidade de São Paulo e presidente do Instituto Avante Brasil.
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